A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia está ampliando o serviço de teste rápido de HIV, sífilis e hepatites A e B na capital. A iniciativa tem como objetivo apoiar a Campanha de Prevenção ao HIV/Aids lançada pelo Ministério da Saúde em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
Segundo a Secretaria, 41 novas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBS) já foram capacitadas, além dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), CAIS, CIAMS, UPAs e Centros de Saúde Convencionais que já realizavam o teste.
Além disso, de acordo com a pasta, os profissionais estão passando por treinamento para receber a demanda espontânea desse público.
“Quanto antes o indivíduo conhecer o diagnóstico da doença, melhor será o resultado do tratamento. Apesar de não ter cura, a doença pode ser controlada e o paciente levar uma vida sem maiores complicações”, esclareceu o diretor de vigilância epidemiológica, Leandro Nascimento.
Teste
Para fazer o teste de HIV, o usuário do SUS deve procurar o atendimento em uma das unidades, sem a necessidade de agendamento.
O teste é muito simples. O profissional de saúde, que pode ser médico, enfermeiro ou técnico de enfermagem, capacitado, coleta uma gota de sangue ou fluido oral. O material é submetido ao reagente que fornece o resultado. O diagnóstico sai em até 30 minutos e quando o resultado é positivo para HIV, o paciente já é encaminhado para o tratamento específico.
Uma das principais unidades de saúde municipais, que faz o atendimento aos portadores de HIV, é o Centro de Referência e Apoio Diagnóstico (CRDT). São cerca de 3.000 pacientes atendidos com a distribuição do antiretroviral, pelo menos 600 testes rápidos por mês, 40 pacientes por dia para testagem, 35 pacientes no laboratório diariamente para coleta de carga viral, além da prevenção combinada com educação.
Campanha
A Campanha de Prevenção ao HIV/Aids, tem como foco incentivar pessoas que não se preveniram em algum momento da vida a procurar uma unidade de saúde e realizar o teste rápido. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido por relação sexual, e a pessoa não irá desenvolver aids.
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