O entrevistado do Jornal Bandeirantes da última terça-feira (06), na rodada de entrevistas que a Rádio Bandeirantes Goiânia vem fazendo com os candidatos à prefeito de Goiânia, foi o senador Vanderlan Cardoso (PSD), que concorre ao pleito pela segunda vez. Natural de Iporá (GO), o empresário defende que o Plano Diretor tem que ser revisado, e diz que não vai romper o contrato com as empresas do transporte coletivo e sim, buscar diálogo.
Um dos pontos mais discutidos durante esta campanha foi o Plano Diretor de Goiânia. Unanimidade entre os candidatos, a revisão e alteração do plano é defendida por Vanderlan, no que diz respeito a facilitar a implantação de polos industriais na capital. “O Plano Diretor existente hoje inibe a existência dos polos de desenvolvimento que trazem conforto para população para que trabalhem próximos a sua casa”, argumenta.
“O prefeito agiu corretamente ao retirar o Plano Diretor da Câmara Municipal para que ele seja discutido em cima de um plano de governo para o que realmente for vencedor das eleições”, diz Vanderlan. “Eu quero que os polos de desenvolvimento vão para as regiões do nosso município. Não tem condições de Goiânia continuar desta forma”. Segundo Vanderlan, o atual Plano Diretor da cidade “arrama o desenvolvimento”.
“Quero ser prefeito para mudar a realidade da nossa cidade”
Vanderlan afirma que “Goiânia era o grande empregador das cidades metropolitanas”, porém hoje, “a população de Goiânia está indo trabalhar nesses municípios”, diz. “Quando nós implantarmos nossos polos de desenvolvimento, pode ter certeza que 30% da população poderá trabalhar perto da sua região ou ter o seu próprio negócio”, projeta o candidato.
O senador Vanderlan Cardoso disse que quer ser prefeito para mudar a realidade da cidade. Ele admite que a cidade avançou, mas que precisa avançar mais. “Quero ser prefeito para mudar a realidade da nossa cidade, avançou? Avançou, mas agora tem que avançar mais. Para isso precisa ter a geração de emprego e renda e qualificação profissional”, argumenta.
Transporte coletivo
Alguns candidatos afirmaram que pretendem romper o contrato com as empresas de transporte coletivo da capital. Entretanto, a concessão do transporte com as empresas é até 2028 e a multa de rescisão chega a R$ 1 bilhão. Vanderlan Cardoso ironiza e diz que irá priorizar o diálogo entre as partes. “É interessante quando vejo candidato falando em rompimento de contrato com as empresas. Mas eles vão colocar o quê? Kombi? O que eles vão colocar para transportar as pessoas? Tem que ter diálogo, com prefeitura, população, empresários”, afirma.
De acordo com o candidato, ele quer “resolver o problema e não criar mais problema para a população que já está tão sofrida”, critica. Sobre a gestão, Vanderlan diz que o quer avanço, preservando as conquistas. “Eles [eleitores] reconhecem tudo que Iris fez e vem fazendo, mas querem avançar”, afirma o senador, que já foi prefeito de Senador Canedo, cidade na região Metropolitana de Goiânia.
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