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terça-feira, 1, julho 2025
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Goiânia vai ganhar central de reciclagem e distrito industrial no aterro sanitário 

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Durante o lançamento do Movimento Reciclar Goiânia, nesta segunda-feira (30), o prefeito Sandro Mabel anunciou a criação de uma Central de Tratamento de Resíduos no aterro da capital. O projeto prevê ainda a instalação de um distrito industrial ao lado da central, com o objetivo de reunir cooperativas e indústrias voltadas ao reaproveitamento de materiais descartados. 

A proposta é transformar a maneira como o lixo é tratado em Goiânia, adotando tecnologias similares às utilizadas na Europa, que permitem reciclar até 65% dos resíduos e destinar o restante à incineração, sem geração de chorume ou resíduos finais. A estimativa da prefeitura é que, com os investimentos, seja possível reciclar ou reaproveitar 100% do lixo da cidade em até quatro anos, sem repassar custos à população. 

“A tecnologia que vamos implantar vai mudar o padrão de gestão de resíduos em Goiânia. Em vez de enterrarmos, vamos transformar o lixo em fonte de renda e desenvolvimento sustentável. Queremos incluir nossas cooperativas nesse processo, gerando emprego e dignidade”, afirmou o prefeito. 

Leia Mais: Prefeitura de Goiânia anuncia retorno das cirurgias cardíacas infantis pelo SUS, após paralisação     

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Investimento sustentável e novas estruturas 

A capital gera diariamente cerca de 360 toneladas de resíduos recicláveis. Hoje, 15 cooperativas locais, em parceria com o Consórcio Limpa Gyn, triam esses resíduos por meio da coleta seletiva. Além disso, o programa Cata-Treco, já em operação, recolheu mais de 10 mil itens em 2025. 

Para fortalecer a estrutura do aterro, a prefeitura investiu R$ 10 milhões na compra de uma estação de tratamento de chorume com capacidade de processar 300 mil litros por dia, o dobro do volume atual. Também foram adquiridos 12 novos equipamentos, entre tratores, escavadeiras e caminhões, além do início de obras de adequação no local. Essas melhorias incluem drenagem de chorume e gás, correção dos taludes e cobertura diária dos resíduos. 

Segundo Mabel, a contratação de uma empresa especializada para monitoramento ambiental e geotécnico está em andamento, bem como a licitação para construção de uma nova unidade de tratamento de chorume e serviço para beneficiamento de resíduos da construção civil. “Com a Central de Tratamento, teremos mais segurança ambiental e melhores condições para triagem e reciclagem dos materiais”, completou. 

Movimento Reciclar: meta é chegar a 50% até o centenário da capital 

O Movimento Reciclar quer elevar o índice de reciclagem em Goiânia dos atuais 1,8% para 10% até 2026. A meta é chegar a 50% até 2033, quando a cidade completará 100 anos. A estratégia se divide em cinco frentes: mobilização de parceiros, educação ambiental, estruturação da coleta seletiva, melhoria da infraestrutura logística e integração com a indústria.

No 1º Seminário do Movimento Reciclar, no Edifício Goiás Cooperativo, lideranças empresariais e representantes de diversas instituições defenderam uma ação conjunta. Eles querem tornar a reciclagem uma política permanente. As instituições presentes incluíram Codese, OCB/GO, Sebrae e Fórum das Entidades Empresariais.

Para Luís Alberto Pereira, presidente da OCB/GO, o seminário marca um esforço conjunto para transformar resíduos em oportunidades. “Esse não é um projeto de uma só entidade, mas um movimento que precisa unir poder público, setor produtivo e sociedade civil.” 

Já a presidente do Codese, Helena Ribeiro, reforçou que o sucesso da iniciativa depende da conscientização da população. “É fundamental transformar a cultura da cidade sobre o lixo. A união de esforços pode fazer de Goiânia uma referência nacional em reciclagem e sustentabilidade”, afirmou. 

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