A 65° fase da Lava-Jato cumpre na manhã desta terça-feira um mandado de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Um dos alvos da prisão preventiva é Márcio Lobão, filho do ex-senador Edison Lobão, ministro de Minas e Energia de 2011 a 2014 e também suspeito de receber propina. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os dois solicitaram e receberam propinas dos Grupos Estre e Odebrecht em R$ 50 milhões entre 2008 e 2014.
De acordo com a Polícia Federal, os alvos dessa fase da Operação são suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção envolvendo a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e outras empresas como a Transpetro, subsidiária da Petrobras.
O MPF afirmou que as investigações mostram que o dinheiro era entregue em espécie a um escritório de advocacia ligado à família Lobão, localizado no Rio de Janeiro. A investigação ainda mostrou que os recursos eram lavados por meio da compra e venda de obras de arte e de imóveis, da simulação de empréstimos familiares e da movimentação de valores em contas abertas em nomes de empresas offshore.
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