Durante coletiva de imprensa para apresentação de um balanço sobre o último mandado como prefeito, Iris Rezende (MDB) falou que pretende se vacinar contra a covid-19 assim que tiver uma vacina disponível. “Saindo a vacina eu quero ser o primeiro a vacinar. Na hora da doença a gente não pode ficar com enjoo não. É aproveitar o resultado da ciência”, completou o emedebista.
O atual prefeito de Goiânia que, encerra sua vida pública após mais de 60 anos de carreira, também comentou os resultados do atual mandato e a situação fiscal que o prefeito eleito, Maguito Vilela (MDB), irá encontrar a partir de 2021. “Goiânia está arrumadinha e o desafio do próximo prefeito é não errar”, disse Iris Rezende.
Gestão em números
Em 2017, Goiânia tinha dívida consolidada de R$ 1 bilhão e déficit mensal de R$ 31 milhões. De acordo com a Prefeitura, atualmente as dívidas foram sanadas e houve um investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão. Além disso, o sucessor terá cerca de R$ 1 bilhão em caixa disponível. Com a redução de despesas, as contas da Prefeitura foram recuperadas e, apesar da crise, a receita do município teve crescimento de 37% nos últimos anos, chegando a quase R$ 6 bilhões.
O tesouro municipal terá aproximadamente R$ 250 milhões que serão herdados pela próxima gestão. A Prefeitura também tem poder de endividamento de 120%, no entanto, o percentual de endividamento atual é de 28%. Ou seja, o prefeito eleito terá capacidade de endividamento de 92%, podendo buscar recursos da ordem de R$ 4,7 bilhões para futuros investimentos na capital.
Em agosto de 2020, a receita corrente líquida somou R$ 5,17 bilhões. O total de despesas com pessoal foi de R$ 2,21 bilhões, o que representa 42,75% da receita. O valor está abaixo do teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que fixa em 54% o limite máximo para o comprometimento das receitas com gastos de pessoal.
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