A Polícia Civil de Goiás deflagrou, nesta terça-feira, 1°, a Operação Guarida, que teve como objetivo investigar possível desvio de recursos públicos no Centro de Valorização da Mulher Consuelo Nasser (Cevam).
Segundo o delegado Eduardo Gomes, da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), o valor desviado pode chegar em torno de R$ 500 mil e possivelmente teria ocorrido no final de 2017, período em que a gestão do Cevam recebeu o repasse de R$ 1,2 milhão do Governo de Goiás. “Foram recebidas duas parcelas, que totalizaram R$ 500 mil. Quando foi feita a prestação de contas, ficou demonstrado que houve erro e não foi feito o pagamento da terceira parcela”, disse o investigador.
E foi o próprio governo estadual que percebeu falhas nas contas do Centro e fez a denúncia já que na prestação de contas da instituição não ficou esclarecido como parte do recurso foi utilizado.
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na Casa da Mãe Sozinha Anália Franco, entidade sem fins lucrativos, e nas residências de diretores efuncionários. Ainda na terça-feira, Gomes já ouviu 10 pessoas ligadas à gestão do Cevam e outras duas ainda não foram interrogadas por não estarem em Goiânia. Sete pessoas foram alvos da operação, entre membros da direção, conselho fiscal, gestão de contrato e comissão de licitação.
Segundo o delegado, a partir do material recolhido ( documentos, celulares e computadores) a polícia vai apurar se houve notas fiscais frias e envolvimento de empresas fantasmas na prestação de conta.
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