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quinta-feira, 28, março 2024
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Mais de 50 bares e restaurantes de Goiânia fazem paralisação nos aplicativos de delivery

Empresários querem que a Prefeitura libere novamente para o cliente poder buscar sua refeição, seja como drive-thru, take-away ou take-out.

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Empresários do setor de bares e restaurantes em Goiânia se reuniram nesta segunda-feira (08), e decidiram fazer uma paralisação nesta terça e quarta-feira (9 e 10 de março) nos aplicativos de delivery. Nestes dois dias eles não irão vender seus produtos e estarão totalmente fechados. De acordo com o Sindicato dos Bares e Restaurantes (Sindibares), participam da ação mais de 50 bares e restaurantes na capital.

O objetivo é chamar atenção e “mostrar que é inviável os estabelecimentos se manterem somente por aplicativo de entregas”, diz nota do setor. Para o presidente do Sindibares Goiânia, Newton Pereira, empresários entendem o momento crítico na saúde, mas querem que a Prefeitura libere novamente para o cliente poder buscar sua refeição, seja como drive-thru, take-away ou take-out. “Pedimos também a liberação para reabertura, pelo menos no almoço seguindo todos os protocolos de segurança.”

Proprietários afirmam que apesar dos aplicativos ajudarem como ponte entre clientes e restaurantes, aumentando a demanda em muitos estabelecimentos, esse crescimento não significa lucro. As taxas cobradas pelas plataformas são altas e em muitos casos chega a 30% em cima do valor de cada pedido.

De acordo com os empresários, mesmo com pedidos por delivery o valor não cobre os custos de salários, impostos, aluguel, água e energia. Mesmo fechados, os empresários têm contas “altíssimas” para pagar mensalmente. Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Sindibares com seus associados em Goiânia aponta uma queda no faturamento de 80%.

Vendas take Away

Ian Baiocchi, proprietário de cinco restaurantes em Goiânia, afirma ainda que com as novas regras do decreto a situação ficou ainda pior. “O take Away e retirada é uma das poucas formas de um respiro para empresas, não falo nem lucro, porque período de fechamento é um prejuízo muito grande. O que a gente tenta nesse período é pelo menos manter os empregos, manter as pessoas trabalhando, gerando renda para suas famílias, comendo e apenas sobrevivendo”, diz.

Nestes dois dias os bares e restaurantes participantes vão divulgar em suas redes sociais e nos aplicativos sobre a paralisação das atividades, em protesto pelo decreto nº 1.757, da Prefeitura de Goiânia.


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