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quinta-feira, 25, abril 2024
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Grupo reflexivo para mulheres vítimas de violência começa em fevereiro, em Goiânia

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A Prefeitura de Goiânia vai começar no próximo mês de fevereiro o primeiro grupo reflexivo voltado exclusivamente para mulheres vítimas de violência de gênero. O objetivo é que elas se reunam em um espaço de acolhimento e escuta que proporcione apoio e fortalecimento emocional.

Segundo a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), o projeto possibilita o acompanhamento psicológico, socioassistencial e jurídico de mulheres vítimas de violência de gênero. As assistidas podem se apresentar de forma espontânea ou encaminhadas pela Justiça.

Os grupos serão coordenados pela equipe multidisciplinar do Centro de Referência Cora Coralina e consistem no acolhimento e orientação das mulheres e a busca da reflexão sobre os vários tipos de violência que podem ser cometidos contra elas.

Além disso, o grupo pretende realizar a flexibilização da narrativa que vise a não culpabilização da pessoa pela situação de violência vivida, criando a possibilidade que elas saiam do ciclo de violência para que virem protagonistas de seus próprios direitos.

Informações

As reuniões serão realizadas quinzenalmente no auditório da sede da pasta que fica na Rua 16-A, nº 350, no Setor Aeroporto, com atendimento de 15 mulheres. As vítimas de violência doméstica que queiram participar dos grupos reflexivos para mulheres podem procurar a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, na Rua 16-A, nº 350, no Setor Aeroporto ou ligar para o telefone 3524-2933 / 3524-1313

Segundo a titular da SMPM, Ana Carolina Almeida, o Grupo Reflexivo para Mulheres visa contribuir para fortalecimento da mulher e auxiliar a criação de condições que possibilitem a superação e a quebra do ciclo de violência. “Estas reuniões se fazem importante, pois, as participantes poderão expor os seus medos, anseios, levando-as a refletirem sobre os seus relacionamentos. Durante as sessões, elas poderão contar com o apoio psicológico, socioassistencial e jurídico de nossa equipe, visando fortalecê-las para que rompam com o ciclo da violência”, afirma.

Centro de Referência Cora Coralina

Além de atendimento às vítimas, o Centro de Referência Cora Coralina conta, desde fevereiro de 2019, com grupos reflexivos para os autores de violência doméstica, que são encaminhados, de forma compulsória, pelos juízes dos respectivos processos incursos na Lei Maria da Penha. Nas sessões, os participantes são levados a refletir sobre a construção dos gêneros, relacionamento possessivo, machismo, entre outros que permeiam os casos de abuso. A intenção é evitar a reincidência e promover a responsabilização entre os participantes.

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