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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Goiás envia reclamação oficial à CBF devido a erros de arbitragem no jogo contra o Athletico

A reclamação é feita através de um ofício encaminhado à FGF, que faz o envio à CBF, com os vídeos dos lances

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O Goiás Esporte Clube enviou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) uma reclamação oficial, por conta de dois lances em que o clube goiano se considera prejudicado na partida contra o Athletico-PR, que terminou empatada por 1 a 1.

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O primeiro lance que gerou polêmica foi quando Allano cruzou a bola na grande área e Cacá tentou cortar, mas o zagueiro do Furacão se desequilibrou, caiu e colocou a mão na bola. Nesse momento, o árbitro Marcelo de Lima Henrique paralisou a partida e marcou pênalti para o Verdão. No entanto, João Magno deu seguimento à jogada e concluiu em gol. 

Como o jogo já tinha sido paralisado, o tento esmeraldino foi anulado. Mas após a revisão do VAR, a arbitragem constatou que a bola tocou no braço de apoio de Cacá e a penalidade foi anulada. Para o Goiás, o árbitro deveria ter esperado a conclusão da jogada e validado o gol de João Magno.

Outra jogada em que o Esmeraldino se considera prejudicado é sobre um possível pênalti no centroavante João Magno, no final do segundo tempo. O jogador teria sido agarrado dentro da área do Athletico-PR e impedido de dar sequência à jogada. 

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A reclamação é feita através de um ofício encaminhado à Federação Goiana de Futebol (FGF), que faz o envio à CBF, com os vídeos dos lances. O Goiás pede providências à Comissão de Arbitragem e que se os erros forem confirmados, que o árbitro Marcelo de Lima Henrique seja punido.

Vale ressaltar que não é a primeira vez que o Goiás reclama da arbitragem na Série A do Campeonato Brasileiro. O time goiano também se sentiu prejudicado em partidas contra Santos, Cruzeiro e Fortaleza e enviou duas reclamações à CBF, que puniu o árbitro Bruno Arleu com uma suspensão devido a erros na partida contra o Santos. 

Mas a insatisfação não se resume às reclamações formais, dirigentes do clube, como o vice de futebol Harlei Menezes e o presidente executivo Paulo Rogério Pinheiro, já fizeram muitas críticas a Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, e a Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

Inclusive, Paulo Rogério foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com suspensão de 90 dias e multa de R$ 75 mil. O dirigente esmeraldino foi condenado por unanimidade por três vezes à infração do artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (ofensa à honra) por conta das declarações realizadas após a vitória do Goiás sobre o Fortaleza.

O Goiás recorreu e conseguiu suspender a multa de R$ 75 mil. O departamento jurídico do clube vai recorrer novamente para reverter a suspensão do presidente Paulo Rogério Pinheiro.

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