Goiás vem se consolidando como um dos estados mais atrativos para novos negócios no país. Somente em 2024, mais de R$ 12,6 bilhões foram investidos na criação de empresas, com 38 mil novos empreendimentos abertos ao longo do ano, de acordo com dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg). Os números excluem os microempreendedores individuais (MEIs).
E o cenário continua positivo em 2025. Nos três primeiros meses do ano, já foram registradas quase 13 mil novas empresas, movimentando cerca de R$ 2,6 bilhões em investimentos. O presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, acredita que esse desempenho deve se manter ao longo do ano. “Assim como vimos batendo recordes ano após ano no número de aberturas, acredito que os investimentos também seguirão em alta. Devemos encerrar 2025 com valores ainda maiores que os registrados nos dois últimos anos”, avaliou.
Março teve mais de 3,7 mil novas empresas
Somente em março, Goiás registrou 3.725 novas empresas abertas, o que elevou o total de novos negócios em 2025 para 12.682, desconsiderando os MEIs. Entre essas, 462 empresas contam com capital social acima de R$ 500 mil, evidenciando o interesse de investidores em empreendimentos de maior porte. Ainda segundo a Juceg, o valor total atraído somente neste início de ano já ultrapassa R$ 2,65 bilhões.
Goiás já tem mais de 1,2 milhão de empresas ativas
Atualmente, o estado conta com cerca de 1,2 milhão de empresas ativas, incluindo MEIs. Desse total, 30% estão localizadas em Goiânia. Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Valparaíso também se destacam pela grande concentração de negócios ativos e continuam liderando o ranking municipal.
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Setores em destaque
Em março, os segmentos com maior número de constituições foram os de serviços combinados de escritório e apoio administrativo, treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, promoção de vendas, além de preparação de documentos e atividades de consultoria em gestão empresarial.
Esse desempenho reflete a diversificação da economia goiana e a capacidade do estado de atrair investimentos em diferentes áreas. A tendência, segundo a Juceg, é de crescimento contínuo, impulsionado por políticas de incentivo, ambiente favorável aos negócios e uma economia estadual cada vez mais dinâmica.