O Ministério da Saúde alerta quem ainda não se vacinou contra a febre amarela, especialmente aos moradores das regiões Sul e Sudeste, a buscar a imunização contra a doença. Segundo o Ministério, as regiões citadas estão no centro da atenção dos especialistas depois que 38 macacos contaminados morreram nos estados do Paraná, de Santa Catarina e São Paulo.
Ao todo, 1.087 notificações de mortes suspeitas de macacos foram registradas no país. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Ministério da Saúde, que apresenta o monitoramento da doença de julho de 2019 a 8 de janeiro deste ano.
Devem se vacinar crianças a partir de 9 meses de vida até pessoas com 59 anos de idade que não tenham comprovante de vacinação. Neste ano, as crianças passam a receber um reforço da vacinação aos 4 anos de idade.
Investigação
No período monitorado e divulgado pelo Ministério da Saúde, foram notificados 327 casos suspeitos de febre amarela em humanos. Destes, 50 permanecem em investigação, e um foi confirmado.
Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre, ou seja, transmitida por mosquitos que vivem no campo e em florestas. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo mosquito Aedes aegyptii) foram registrados em 1942, no Acre.
Vacina
A vacina contra a febre amarela está no Calendário Nacional de Vacinação e, segundo o Ministério da Saúde, é distribuída mensalmente aos estados. No ano passado, mais de 16 milhões de doses da vacina foram distribuídas para todo o país.
Para este ano, a pasta já adquiriu 71 milhões de doses da vacina, o suficiente para atender o país por mais de três ano, e também está prevista para 2020 a ampliação gradativa da vacinação contra febre amarela para 1.101 municípios dos estados do Nordeste que ainda não faziam parte da área de recomendação de vacinação.
*Informações da Agência Brasil
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