A Prefeitura de Goiânia abriu um processo de licitação para contratar uma empresa especializada na gestão de planos de saúde com o objetivo de reorganizar o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (IMAS). A medida ocorre em meio à crise financeira do instituto, que acumula um déficit superior a R$ 200 milhões e enfrenta dificuldades para manter o pagamento de procedimentos médicos, exames e atendimentos.
Segundo o prefeito Sandro Mabel (União Brasil), o atual modelo do IMAS tornou-se insustentável. De acordo com ele, a estrutura permite que servidores contribuam com valores baixos mesmo mantendo vários dependentes, o que compromete o equilíbrio financeiro do plano e gera inadimplência com prestadores de serviços de saúde.
O prefeito afirmou que a licitação não representa a privatização do IMAS. A proposta, segundo ele, é contratar uma empresa com experiência técnica em saúde suplementar para auxiliar na reorganização financeira e estratégica do instituto. A gestão administrativa e financeira seguirá sob responsabilidade do município.
A empresa contratada deverá realizar um diagnóstico detalhado das contas e do funcionamento do plano, além de propor ajustes para tornar o sistema sustentável. A Prefeitura espera que a reorganização melhore o atendimento aos servidores e reduza as reclamações sobre a dificuldade de acesso aos serviços.
Leia Mais: Prefeitura de Goiânia doa cerca de 3 mil mudas de plantas medicinais à população
Siga o nosso Instagram, se inscreva no YouTube e também nos acompanhe no TikTok
Reajustes nas mensalidades
Mabel afirmou ainda que não é possível descartar reajustes nas mensalidades. Segundo ele, o novo modelo poderá redistribuir os custos do plano conforme o perfil dos usuários e o número de dependentes. Os valores serão definidos após a conclusão dos estudos técnicos.
O prefeito classificou a iniciativa como uma das últimas tentativas de recuperar o IMAS e alertou que a falta de reequilíbrio financeiro pode levar à extinção do instituto. Segundo ele, o Ministério Público de Goiás já recebeu essa informação.


