A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), quitou mais de R$ 235 milhões em dívidas herdadas da gestão anterior. O prefeito Sandro Mabel destacou que o esforço faz parte de uma administração responsável e comprometida com os goianienses. “Renegociamos contratos, convênios e valores em atraso. São pagamentos que impactam diretamente o atendimento à população”, afirmou.
Do total pago, R$ 171,6 milhões referem-se a contratos, convênios e serviços complementares do SUS que estavam em aberto. De acordo com o secretário Luiz Pellizzer, muitas despesas nem sequer tinham sido empenhadas. Os débitos envolviam desde fornecimento de refeições para pacientes internados até a limpeza das unidades de saúde municipais.
Além disso, a quitação alcançou repasses para hospitais, clínicas, laboratórios e entidades filantrópicas conveniadas. Um dos casos mais críticos foi o da Fundahc, responsável por parte dos serviços nas maternidades municipais, que havia paralisado atividades por falta de pagamento.
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Segundo Pellizzer, a atual gestão assumiu a rede municipal de saúde com um passivo de R$ 609 milhões e diversas dificuldades operacionais. Embora a antiga administração tenha pago os salários dos servidores no ano passado, deixou de quitar obrigações patronais e previdenciárias, que somaram mais de R$ 63 milhões. “A antiga gestão pagou os salários líquidos, mas deixou os encargos pendentes.” Até os médicos credenciados estavam com pagamentos atrasados”, explicou.
Para reverter o quadro, a SMS adotou medidas técnicas, priorizou o uso correto dos recursos públicos e investiu em transparência. “Nosso compromisso é com a população. Estamos trabalhando para superar o estado de calamidade na saúde”, finalizou o secretário.