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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Vereadores de Goiânia são indiciados por racismo após comentários na Câmara

A Polícia Civil concluiu que os discursos dos parlamentares foram preconceituosos e discriminatórios.

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Os vereadores de Goiânia, Cabo Senna (Patriota), Sargento Novandir (Republicanos), Gabriela Rodart (DC) e Thialu Guiotti (Avante), foram indiciados pela Polícia Civil pelo crime de racismo. Os quatro eram investigados por falas homofóbicas em sessão na Câmara de Goiânia, em julho de 2021. A motivação das declarações é uma propaganda de uma rede de fast food sobre o Dia do Orgulho Gay.

A Polícia Civil concluiu que os discursos dos parlamentares foram preconceituosos e discriminatórios. O indiciamento por racismo se dá porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu enquadrar os crimes de homofobia e transfobia como racismo, em 2020. O inquérito foi enviada ao Judiciário em fevereiro deste ano.

A assessoria do vereador Cabo Sena informou que ele irá se manifestar quando for notificado sobre o assunto. Gabriela Rodart, reforçou que não concorda com a campanha e defendeu o debate de opinião de forma respeitosa. Em nota, a assessoria de Thialu Guiotti, disse que não houve qualquer tipo de crime. Ele continua sendo contra a utilização de crianças em comerciais para defender bandeiras ideológicas.

“O discurso foi relacionado ao uso indevido de crianças para debater temas sobre sexualidade. O vereador não fugirá do propósito de defender a família tradicional tendo a Bíblia como manual de fé e seguindo em defesa das crianças, sempre respeitando as diferenças e escolhas pessoais”, diz a nota.

Também por meio de nota, Sargento Novandir diz que a fala “continua a mesma, defendendo e lutando pela inocência das nossas crianças. Tentaram nos colocar como homofóbicos por defender nossas crianças, contra uma propaganda abusiva da rede Burger King em 2021, judiricamente não tiveram êxito, agora já passado quase um ano querem requalificar como racismo”, disse ele.

O vereador fala em “ditadura na liberdade de expressão” e que tem obrigação de se posicionar contrário quando não achar correto. “Diante de uma campanha que não concordamos, com o devido respeito me posicionei e não existiu ofensa Se para não ser homofóbico eu sou obrigado a incentivar criança, menino ser menina e menina ser menino, então eu sou homofóbico, essa foi minha fala em plenário, onde a impressa editou e me colocou como homofóbico. Resumindo, não sou racista e não sou homofóbico, e sempre vou defender nossas crianças!!”, completou.


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