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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Programa “Pra Ter Onde Morar” prevê auxílio financeiro mensal de R$ 350, em Goiás

O programa visa beneficiar famílias sem casa própria e com dificuldade para arcar com custos do aluguel.

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De iniciativa da Governadoria, o programa de auxílio moradia “Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social” foi aprovado, em primeira fase, em sessão extra realizada na noite desta quinta-feira (25). O intuito da iniciativa é conceder a cerca de 30 mil famílias em situação de vulnerabilidade, um auxílio financeiro no valor mensal de R$ 350, por até 18 meses, com possibilidade de prorrogação.

O processo será submetido à segunda e definitiva votação na sessão ordinária da próxima terça-feira (30). O programa será operacionalizado pela Agência Goiana de Habitação (Agehab), que se encarregará da coordenação, do desenvolvimento e da execução do mesmo. O valor do benefício possui fonte prevista no Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás).

No decorrer do tempo da concessão do benefício, haverá acompanhamento social, com estímulo ao autossustento e recolocação no mercado de trabalho. De acordo com dados do Instituto Mauro Borges (IMB), a falta de moradias em Goiás afeta cerca de 156 mil famílias. Segundo o governo estadual, a iniciativa visa combater o problema, com subsídio para locação de imóveis. 

Requisitos

O “Pra Ter Onde Morar” visa beneficiar famílias sem casa própria e com dificuldade para arcar com custos do aluguel. Entre os requisitos para a família ser atendida com o aluguel social estão: renda familiar de até dois salários mínimos; ser constituída de, no mínimo, duas pessoas (com exceção de idosos); habitar moradia improvisada ou em coabitação ou, ainda, se tiver mais de 50% da renda familiar comprometida com aluguel.

O texto do projeto de lei prevê, ainda, que a titularidade do benefício será, preferencialmente, da mulher e que terão prioridade famílias com idosos, pessoas com deficiência ou vítimas de violência doméstica. 

A matéria foi protocolada na Assembleia Legislativa nesta semana e, na Comissão Mista, recebeu parecer favorável do relator, deputado Wilde Cambão (PSD). Submetida à primeira votação nesta quinta-feira, recebeu 21 votos favoráveis.


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