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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Prefeitura diz que operação do MP envolvendo a Comurg não investiga servidores públicos

egundo o Paço, “apenas foram coletados documentos para subsidiar a investigação contra um grupo empresarial”.

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Por meio de nota, a Prefeitura de Goiânia informou que “não existe investigação contra servidores públicos ou por crime de improbidade administrativa” na operação Fator R, do Ministério Público de Goiás (MPGO), que investiga suspeitas de ilegalidades praticadas por um grupo econômico-familiar, por feio de fraude em licitações envolvendo também a Companhia de Urbanização do Município (Comurg). Mandados foram cumpridos nesta terça-feira (26).

Segundo o Paço, “apenas foram coletados documentos para subsidiar a investigação contra um grupo empresarial”. O texto ainda diz que as informações iniciais apontam para suposto esquema ilícito, “que teria acontecido em gestões anteriores”. Além de Goiás, o estado do Mato Grosso também foi alvo dos sete mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão.

De acordo com o MPGO, a empresa detentora de grande poderio econômico, é suspeita de fraudar licitações em 148 municípios de Goiás, 49 municípios de Mato Grosso, um município do Tocantins e uma cidade da Bahia. Fator R é o cálculo utilizado para determinar a faixa de tributação de uma empresa optante do Simples Nacional.

A prefeitura também informou que está à disposição para colaborar com as investigações. “O Executivo municipal se mantém à disposição da justiça para quaisquer esclarecimentos e fará acompanhamento do caso para a adoção de todas medidas cabíveis, caso sejam identificadas”, pontua a nota.


Leia mais: Esquema fraudulento em Goiás movimentou mais de R$ 71 milhões em licitações fraudadas

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