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sexta-feira, 26, abril 2024
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Esquema fraudulento em Goiás movimentou mais de R$ 71 milhões em licitações fraudadas

Empresas eram sócias de empresas, que tinham outras empresas como sócias, numa grande teia que leva a um mesmo grupo econômico-familiar.

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) cumpre na manhã desta terça-feira (26), sete mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão em Goiás e Mato Grosso, incluindo a sede da Companhia de Urbanização do Município de Goiânia (Comurg). A operação Fator R investiga uma complexa organização criminosa empresarial que recebeu mais de R$ 70 milhões em contratos licitatórios.

De acordo com o MPGO, a empresa detentora de grande poderio econômico, é suspeita de fraudar licitações em 148 municípios de Goiás, 49 municípios de Mato Grosso, um município do Tocantins e uma cidade da Bahia. Fator R é o cálculo utilizado para determinar a faixa de tributação de uma empresa optante do Simples Nacional.

Segundo a investigação, o grupo criminoso recebeu, em dez anos, aproximadamente e em valores não corrigidos, R$ 71.675.380,53 em contratos firmados com a quase totalidade dos municípios goianos. A atividade criminosa utilizou de esquema fraudulento denominado Falso Simples, que burlou certames, qualificando-se como empresa de pequeno porte ou microempresa, quando na verdade, tratava-se de um único grupo empresarial de grande porte.

Os investigados criaram inúmeras outras empresas com a finalidade de blindar o patrimônio e ocultar a verdadeira propriedade das pessoas jurídicas. Empresas eram sócias de empresas, que tinham outras empresas como sócias, numa grande teia que leva a um mesmo grupo econômico-familiar.

Grande núcleo familiar

Em inúmeras situações, as pessoas jurídicas possuíam endereço cadastrado semelhante, com o mesmo núcleo familiar nos quadros sociais, evidenciando se tratar de um único conglomerado, que atuava em conjunto, no mesmo propósito: fraudar licitações, obter vantagem e ocultar patrimônio.

Além de fraudar as licitações, os investigados são suspeitos de praticarem falsidades ideológicas, peculato, corrupção, lavagem de capitais, dentre outros crimes. A operação teve apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e de promotores de Justiça do interior, com o apoio da Polícia Militar de Goiás (PMGO).


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