25.8 C
Goiânia
sexta-feira, 22, novembro 2024
- Anúncio -

Para o presidente municipal do PSD, o processo eleitoral e posse de Maguito foram irregulares

De acordo com Simeyzon Silveira, a administração municipal está comprometida.

- Anúncio -

Mais Lidas

- Anúncio -
- Anúncio -
- Anúncio -
- Advertisement -

Em entrevista à Rádio Bandeirantes na manhã desta quinta-feira (15), o presidente municipal do PSD, Simeyzon Silveira, falou sobre a intenção de entrar com uma ação que pede a anulação das Eleições 2020, em Goiânia. De acordo com ele, a gestão municipal está comprometida. O PSD pretende, junto ao PMN, pedir a cassação da chapa, que antes era encabeçada por Maguito Vilela (MDB).

“Não é um motivo apenas, são vários. Nós já avaliávamos lá atrás esses questionamentos sobre o processo eleitoral que foi totalmente comprometido pelas irregularidades”, disse Simeyzon. Segundo o ex-deputado que, também já concorreu ao Paço Municipal (2012), as principais “irregularidades” são em etapas diferentes e há mais de um processo na Justiça.    

Processo eleitoral

A primeira seria durante o processo eleitoral em 2020. “A lei determina que o candidato precisa ter a condição civil de disputar a eleição. Nós tínhamos um candidato que não tinha condições de disputar as eleições, isso foi claro e notório. Não houve a substituição e não houve candidato. Nós não discutimos a cidade com ninguém”, afirmou.

Ainda segundo ele, no segundo turno das eleições, a chapa de Maguito, liderada por Daniel Vilela, filho e presidente do MDB em Goiás, escondeu o então candidato a vice-prefeito, Rogério Cruz (Republicanos). Simeyzon afirma que por Maguito não ter condições físicas, fere a lei. “O candidato tem que ter condição de discutir a cidade, ideias, para que o eleitor possa escolher o melhor candidato, a melhor proposta, e isso não aconteceu”, pontua.

Posse

O segundo ponto exposto pelo presidente municipal do PSD, foi a posse de Maguito Vilela que, internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por complicações da Covid-19, não pôde assinar o termo de posse. “Foi algo sem precedentes em Goiânia, não houve assinatura do termo de posse. Havia um acordo de que o candidato apareceria virtualmente, isso não aconteceu”, sublinhou.

“A posse foi algo único no país, que nunca havia acontecido. Uma posse sem que o candidato assinasse o termo, estivesse presente, fizesse o juramento, não houve posse”, argumenta Simeyzon. De acordo com ele, há uma série de erros e requisitos que não foram cumpridos e, por isso, fere a lei. “A gestão da cidade está comprometida justamente por essas falhas”, pontua.

Críticas a Rogério Cruz

O prefeito Rogério Cruz tem sido alvo de críticas por conta de nomeações que tem sido feitas para cargos em secretarias da Prefeitura de Goiânia. Algumas das nomeações, como secretário de Governo, Arthur Bernardes, que é do Distrito Federal (DF), do presidente da Comurg, Alex Gama, de Alagoas (AL), entre outras. Segundo Simeyzon, o partido não está entrando com a ação por não aceitar a derrota.

“A forma como estão se dando as relações neste início de administração, com os poderes, com as pessoas que estão trazendo, isso nos preocupa muito. Isso é algo sem precedentes em Goiânia. O próximo gestor, ao chegar, vai lidar com situações extremamente complicadas de desconstruir”, pontua Simeyzon. O ex-parlamentar usa o termo “balcão de negócios”, para ilustrar as medidas tomadas em Goiânia nos últimos meses.

A reportagem da Bandeirantes tentou contato com o Paço Municipal e representantes do governo municipal, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.


Leia mais: Governador anuncia quase 188 mil novas vacinas contra a covid-19 para Goiás

- Anúncio -
- Anúncio -
- Anúncio -

Últimas Notícias

- Anúncio -