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terça-feira, 30, abril 2024
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Vice-presidente do Cuiabá pede união de clubes para formação da liga

Cristiano Dresch observa os cenários de mudança na CBF e aposta em formação da Liga Brasileira para recuperar “tempo perdido”

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ESPECIAL – FUTEBOL BRASILEIRO
Uma das equipes emergentes e que se consolidam na elite, o Cuiabá está de olho também na movimentação de bastidores que acontecem no cenário do futebol brasileiro, principalmente em dois pontos importantes: a eleição de um novo presidente na CBF, o baiano Ednaldo Rodrigues, e a movimentação dos clubes para a formação de uma liga brasileira.

À frente do futebol do Dourado, o vice-presidente Cristiano Dresch, elogiou as primeiras ações de Enaldo ao assumir a presidência da CBF: “O presidente Ednaldo entrou com uma nova visão, descentralizou algumas coisas, alguns processos. Me parece que é uma visão muito mais moderna do que vinha sendo feito. A gente espera que essas tomadas de decisões continuem acontecendo para ajudar os clubes”, avalia.

Apesar disso, Dresch não afasta a ideia da formação da liga brasileira. Ao contrário, para o vice-presidente do Cuiabá ressalta a importância que a liga teria para o desenvolvimento dos clubes, como um todo, e do futebol nacional:

“É uma coisa que é urgente para o nosso futebol. Acredito que o futebol do Brasil está no passado, a criação da Liga seria fundamental para a gente começar a correr atrás do tempo perdido. Os clubes são adversários dentro de campo, mas fora, o objetivo de todos é o mesmo, as necessidades são as mesmas, nada melhor do que uma liga que fale por todos, que negocie por todos os clubes e que consiga melhorar e evoluir as coisas, tanto para os clubes como para quem acompanha e consome o futebol”.

Porém, a situação não parece caminhar muito bem. Após conversas iniciais entre os clubes de elite do Brasil, que chegaram a receber proposta de grupos interessados na fundação da liga, divergências apareceram entre os dirigentes e, assim, o papo vem se esfriando. Inclusive, foi levantado uma hipótese da criação de duas ligas, o que, na visão de Cristiano Dresch, jogaria completamente contra ao intuito inicial de todo esse movimento, que seria em primeiro lugar a união dos clubes em um único propósito:

“Muita gente reclama de árbitro, de CBF…, mas o real problema é que os clubes não conseguem se juntar em um bloco. Essa união seria a melhor maneira de evoluir o futebol brasileiro. Por exemplo, a gente (clubes) teve uma negociação recente com outra empresa para a comercialização das placas que ficam ao redor do gramado e já tivemos uma proposta muito melhor. Isso só foi possível porque os clubes formaram um grupo e negociaram coletivamente. Isso é o que precisa ser feito”, finaliza Dresch.

A ideia para a formação da liga começou a tomar forma em junho de 2021, com 39 dos 40 clubes participantes das Séries A e B do Brasileiro assinando uma carta endereçada à CBF informando a decisão da formação imediata de uma liga de futebol, para organizar e desenvolver economicamente o Campeonato Brasileiro. Quase um ano depois, além de não terem chegado a uma formatação ideal, os clubes veem se distanciando cada vez mais da consolidação dessa liga única e coesa, devido a divergências ideológicas e comerciais que aparecem a cada dia.

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