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quinta-feira, 2, maio 2024
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Secretário alerta para estabilidade alta de indicadores e possível repique da 2ª onda de Covid-19, em Goiás

Segundo Ismael Alexandrino, o repique da segunda onda pode ser considerado ainda pior que uma terceira onda.

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Em entrevista exclusiva ao Jornal Bandeirantes desta quarta-feira (19), o secretário de Saúde do estado de Goiás, Ismael Alexandrino, alertou que os indicadores da Covid-19 no estado mantém estabilidade em alta, e por conta disso, caso haja aumento nos próximos dias, será um repique da segunda onda e não uma possível terceira onda. “Como a gente não teve uma queda abaixo de 50% da ocupação ainda, caso comece a subir novamente, estamos falando de um repique de segunda onda e não da terceira ainda”, disse.

“Não tivemos aquele sobe, platô e desce. Nós começamos a descer, estamos com a taxa de ocupação na faixa de 78% em leitos de UTI. O ‘R’ [transmissibilidade], que mede e mensura a velocidade de transmissão está aumentando a aproximadamente três semanas, é o único indicador que neste momento está aumentando. Mas ele tem a capacidade de puxar os outros indicadores”, afirmou o secretário. Nas últimas semanas, o índice de transmissibilidade do vírus esteve acima de ‘1’, em 1,2, considerado alto.

Segundo Alexandrino, o repique da segunda onda em Goiás pode ser considerado ainda pior que uma terceira onda. “Eu considero o repique de segunda onda pior do que uma terceira onda. Porque a terceira onda pressupõe que você já atingiu um estágio mais baixo e começaria a subir de novo. Ou seja, teria fôlego, teria um quantitativo de leitos desocupados para ocupar. Se o repique vem agora, nós não desocupamos todos esses leitos”, sublinhou.

Flexibilização e aumento de casos

Atualmente, Goiás não vive dias de restrições mais rígidas. Cidades turísticas como Caldas Novas e Pirenópolis tem recebido turistas em grandes quantidades. De acordo com o secretário, o comportamento das pessoas precisa mudar para evitar a contaminação. “Não estamos neste momento advogando medidas absolutamente restritivas, como em outrora elas tiveram, mas não dá para tratar como se tivesse normal, como se nada tivesse acontecendo”, alerta.

“É impossível não haver contaminação com as pessoas agindo desta forma. Os bares também, sobretudo na capital, estão com um quantitativo de pessoas muito aumentado, todas elas sem máscara. O comportamento social precisa ser revisto. As pessoas precisam ter consciência”, finalizou o secretário. Ainda em relação as aglomerações, o secretário alertou sobre possíveis cepas que venham a surgir, o que pode inviabilizar a eficácias das vacinas atualmente aplicadas.

Ismael Alexandrino explica que o aumento dos casos já era esperado, mas a vacinação contra a Covid-19 funciona como um contrabalanço. Como exemplo, Alexandrino exemplifica a diminuição de internações em grupos que já foram imunizados. “Naqueles grupos que foram vacinados, idosos acima de 60 anos, trabalhadores da Saúde, a gente percebe uma queda expressiva no número de contaminados e internações”, revela.

“Na primeira onda e primeira parte da segunda onda, tínhamos mais de 70% da nossa ocupação com pessoas acima de 70 anos. Hoje, essas pessoas representam menos de 40% das pessoas internadas”, finaliza o secretário. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), a taxa de ocupação da rede pública na manhã desta quarta-feira era de 79,24% em leitos de UTI e 64,14% em enfermarias. O estado acumula 584.881 casos de Covid-19 e 16.246 óbitos.

Confira a entrevista completa com o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino:


Leia mais: Prefeitura de Goiânia realiza mais uma testagem ampliada para Covid-19 nesta quinta-feira

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