O presidente executivo do Goianésia Marco Antônio Maia, foi questionado na Rádio Bandeirantes, com as Feras do Esporte, sobre a dívida do time esmeraldino, com o Azulão do Vale no valor de 82.500 euros (cerca de R$ 536 mil) referentes à terceira parcela da venda do atacante Michael.
Na ocasião da transferência de Michael, em janeiro de 2020, o Goianésia vendeu os 5% dos direitos econômicos que tinha do jogador e ficou de receber 500 mil euros divididos em três parcelas. De acordo com Marco Antônio, o Goiás fez o repasse das duas primeiras (a segunda, proporcional ao acordo de renegociação com o Flamengo), mas não o da terceira, que teria vencido em 3 de fevereiro.
“O Goiás não está honrando com sua palavra e com o que foi acordado. Tivemos uma briga pessoal com o Ediminho Pinheiro, (vice-presidente do Conselho Deliberativo e responsável pela negociação de Michael com o Flamengo). Por problemas pessoais a nova diretoria que assumiu não está querendo nos pagar.
O dirigente do Goianésia afirma que o clube já entrou com uma ação na Câmara Nacional de Resolução de Disputadas (CNRD) contra o Goiás e espera receber a quantia em até seis meses.
– O Goianésia está ciente de seus direitos e vai até o final. Entramos na Justiça para receber. Se for somar tudo, está na faixa de 323 mil euros (somado o restante que falta da segunda parcela). Tínhamos uma boa relação com o Goiás, mas agora ficamos preocupados com essa mudança de paradigma da diretoria deles.
A primeira parcela foi paga normalmente. Em julho de 2020, porém, o Flamengo alegou dificuldades financeiras por conta da pandemia do coronavírus, atrasou a segunda parcela e quis renegociá-la.
O Goiás topou dividir o montante, recebeu 1,4 milhão de euros naquele momento e ainda tem direito a 1,1 milhão a ser pago nesta quinta-feiras, porem o presidente do clube, já deixou claro que o clube esmeraldino não vai fazer o repasse.