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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Presidente da AHPACEG diz que poucas grávidas estão indo se vacinar em Goiás

O número de poucas gestantes procurando vacinas é baixo em Goiás, explica o presidente

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Em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira (10), o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (AHPACEG), Haikal Helou, lamentou o fato de Goiás estar com baixo índice de vacinação contra a covid-19 em mulheres grávidas.

“Goiás está com um índice baixo de grávidas, eu não consigo entender, nós tivemos grande complicações com gestantes na primeira e segunda onda e o hoje elas não procuram. Pessoas fazendo escolhas de vacinas, um absurdo”, pontuou o presidente.

O presidente falou também sobre o número “substancial” de cirurgias eletivas que estão atrasadas por causa da pandemia da covid-19.

“O volume exato está nas mãos das operadoras e do governo, nós temos uma ideia mais ou menos do volume que não aconteceu do tamanho do problema, mas o número exato tem que ser apurado, mas acredito que seja um número substancial”.

Sobre essa decisão do Ipasgo de suspender essas cirurgias eletivas, Haikal explica que esta é uma situação delicada.

“O Ipasgo suspendeu por quase dois meses as cirurgias eletivas e isso gerou um transtorno tremendo, é uma situação meio perversa. Você suspende e quando volta não consegue atender na velocidade da demanda, então gerou um transtorno danado logo que as eletivas foram retornadas”, destaca.

Sobre o balanço deste período da pandemia, o presidente explicou que neste momento a situação é melhor que às duas ondas anteriores, em que a taxa de leitos de UTI chegou a 136%.

“Tudo para nós é uma questão de perspectiva e comparação. Na primeira onda nós chegamos a ter 100% de ocupação, nós achávamos que aquilo era o pior momento. Na segunda onda nós tivemos 136% de ocupação, nós tínhamos pacientes de CTI internado em pronto socorro, quando estabilizou em 80% e 85% nós começamos achar que estava tranquilo, mas no geral nós estamos manter a capacidade assistencial, não tem morrido paciente por falta de assistência”, declarou o presidente.


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