A Prefeitura de Goiânia iniciou uma força-tarefa para combater os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A operação se concentra, principalmente, em imóveis fechados ou abandonados — muitos deles com suspeita de criadouros. A ação começou pela Região Noroeste, onde há maior incidência de casos.
As equipes contam com o apoio da Vigilância Sanitária, agentes de endemias, Guarda Civil Metropolitana e chaveiros. Em casos necessários, estão autorizadas a entrar nos imóveis mesmo sem a presença dos donos. A lei federal garante esse direito ao autorizar o ingresso forçado quando há risco à saúde pública.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, nos últimos três meses, agentes visitaram mais de 925 mil imóveis. Desse total, eles inspecionaram e trataram cerca de 788 mil unidades. Em contrapartida, cerca de 145 mil estavam fechados, e mais de 13 mil apresentavam focos do mosquito.
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De janeiro até agora, Goiânia já soma 5.712 casos confirmados de dengue. Também foram registrados 291 casos com sinais de alarme e 22 casos graves. Apesar de não haver mortes confirmadas pela doença este ano, 15 óbitos ainda estão sob investigação.
O secretário de Saúde, Luiz Pellizzer, reforçou que a população também precisa fazer sua parte. Ele orienta que cada morador reserve ao menos 10 minutos por semana para checar a casa e eliminar possíveis criadouros. “Mesmo com todos os esforços da prefeitura, é indispensável o envolvimento de todos para conter o avanço da doença”, afirmou.