Diante do aumento de casos confirmados de sarampo no Brasil em 2025, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), faz um alerta à população sobre a importância da vacinação como forma de prevenção. Até o momento, o país já contabiliza 21 casos confirmados, sendo 16 no Tocantins, estado vizinho a Goiás.
O prefeito Sandro Mabel reforçou o chamado para a população atualizar a caderneta vacinal. “É uma doença que se espalha pelo ar e a melhor forma de prevenção é a vacina. Por isso, convido a todos a se vacinarem”, declarou.
Cobertura vacinal está abaixo da meta
De acordo com dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), Goiânia está abaixo da meta de 95% de cobertura vacinal, recomendada pelo Ministério da Saúde. A primeira dose, aplicada aos 12 meses de idade, atingiu 83,5% do público-alvo. Já a segunda dose, indicada aos 15 meses, apresenta cobertura de apenas 56,8%.
A vacina contra o sarampo está disponível gratuitamente em todas as salas de vacinação da capital.
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Transmissão e riscos
O sarampo é uma doença infecciosa grave e altamente contagiosa, transmitida pelo ar por meio de tosse, espirros ou fala. Uma pessoa infectada pode contaminar até 90% das pessoas não vacinadas ao redor.
“O vírus já circula em territórios que fazem fronteira com Goiás, como o Tocantins e o Distrito Federal. Isso, aliado à baixa cobertura vacinal, representa um risco real de surtos em nossa capital”, alerta o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer.

Quem deve se vacinar:
- Crianças de 12 meses: primeira dose da vacina tríplice viral (D1);
- Crianças de 15 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias: segunda dose (D2), se já vacinadas aos 12 meses;
- Pessoas de 5 a 29 anos: duas doses da tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias, se não vacinadas ou com esquema incompleto;
- Pessoas de 30 a 59 anos: uma dose única, caso não vacinadas ou com esquema incompleto;
- Trabalhadores da saúde: duas doses da tríplice viral, independentemente da idade.
A SMS orienta que todos procurem a unidade de saúde mais próxima para verificar a situação vacinal e, se necessário, receber a dose de reforço ou iniciar o esquema vacinal.