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quinta-feira, 18, abril 2024
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Pedido de prisão de Padre Robson foi negado

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O Ministério Público de Goiás chegou a pedir a prisão do Padre Robson de Oliveira, pelos crimes de organização criminosa, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documento e sonegação fiscal. Mas o pedido foi negado pela Justiça. Segundo MP, o Padre chefiava o grupo responsável por movimentações suspeitas com dinheiro da Associação dos Filhos do Pai Eterno – Afipe.

A justificativa do MP-GO para o pedido de prisão foi a de que o padre estaria se apropriando de recursos da Associação e ainda passando os bens para outras pessoas. O órgão queria também o afastamento do padre da presidência da Afipe e que ele fosse proibido de entrar nos prédios da Associação.

A juíza Placidina Pires, autorizou as buscas e apreensões cumpridas na manhã desta sexta-feira, mas negou o pedido de prisão. A magistrada disse que o padre é “líder religioso, primário e de bons antecedentes criminais”. Para ela, a existência de indícios da prática de crimes de natureza grave não são suficientes para determinar a prisão do religioso. E que não existe comprovação de que o padre destruiria provas em liberdade.

A operação Vendilhões

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) cumpriu 16 mandados de busca e apreensão na sede da Afipe e em casas e empresas ligadas ao padre Robson. O objetivo é investigar desvios de dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno, Afipe. Segundo o MP-GO são pelo menos 120 milhões de reais movimentados de forma suspeita pelo grupo ligado ao padre.

A investigação começou em 2017, quando o padre foi envolvido em um caso de extorsão. Um homem começou a chantageá-lo com ameaças de que poderia tornar público um suposto caso amoroso dele com uma mulher. Padre Robson fez várias transferências de dinheiro da Afipe para o homem. No ano passado, os envolvidos foram condenados.

A Afipe informou que não vai comentar a operação. A Arquidiocese de Goiânia disse que mesmo não sendo citada, está a disposição da justiça e que vai analisar as denúncias.

Texto: Danila Bernardes

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