O homem de 25 anos que foi preso na última segunda-feira (7) suspeito de torturar o filho de apenas 8 anos, em Goiânia, confessou o crime à Polícia Civil e, em depoimento, afirmou que sentia prazer em torturar a criança.
Ao ser ouvido pela polícia, o suspeito apresentou várias versões para as agressões, como por exemplo, o fato de consumir bebida alcoólica e ficar agressivo.
Durante o interrogatório, ele afirma sentir raiva da família materna do filho. Posteriormente, ele ainda afirma que, quando era criança, ele também sofria agressões físicas em casa e ele se achava no direito também de fazer isso com o filho.
‘’ Por fim, ele relatou que, na verdade, era porque ele sentia uma espécie de prazer quando praticava esses atos contra o seu filho’’, disse o delegado Wesley da Silva.
Ainda de acordo com a polícia, a criança foi abandonado pela a mãe ainda recém-nascido. Ele, então, morava com a vó materna. No início da pandemia, em março do ano passado, o pai pediu que o filho fosse passar uns dias na casa dele, e desde então, o menino estaria sofrendo torturas.
Descoberta da tortura
Na última semana, devido a um acidente de moto que o suspeito sofreu, o filho teve que retornar a casa da vó materna, foi quando ela percebeu as agressões e denunciou o caso à polícia.
Segundo relato da criança aos policiais, o pai dele o agredia de diversas formas, inclusive fazendo o uso de choque elétrico.
‘’ Inicialmente, a criança relatou que seu pai começou a agredi-la com um fio de energia. Com o tempo, ele começou a descascar esse fio, ligar na tomada e encostar no corpo da criança, causando queimaduras’’, disse o delegado.
A criança voltou a morar com a vó materna, O caso também é acompanhado pelo Conselho Tutelar. Agora, a Polícia Civil vai apurar se os outros dois filhos do suspeito preso e a companheira dele também são vítimas de violência.