O presidente do Goiás Marcelo Almeida concedeu entrevista exclusiva às Feras do Esporte, da Rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (21). O mandatário esmeraldino falou de vários temas a respeito do clube.
Apesar de dizer que ainda tem esperanças de uma reviravolta, Marcelo aponta que no entender dele um dos problemas do Goiás é a formação do elenco por várias cabeças. “Virou uma salada de frutas,” opina.
O comandante alviverde destaca Mauro Machado como o principal mentor das contratações. Porém, ele salienta que todos os nomes foram referendados pelo Conselho Administrativo.
Sobre a demissão do técnico Thiago Larghi, Marcelo justificou que a metodologia do treinador gerou insatisfação em alguns jogadores. “Ele é diferente daquele treinador boleirão, que só tem treino com bola. O Thiago não. Ele já é um estilo de treinador mais moderno que tenta conciliar teoria com prática. O problema é que jogadores, muitos deles, de uma geração mais antiga não aceitam isso,” explica.
No caso de Enderson Moreira, o presidente do Goiás cravou que ele seguirá no cargo até o fim da competição. Segundo ele, não tem mais como trocar de treinador.
Finanças e Administração
Marcelo Almeida revelou que os salários dos funcionários do clube que estavam atrasados foram quitados na última segunda-feira (19). No caso dos jogadores, ele prevê que os vencimentos serão quitados ainda nesta semana.
Em outra área, ele defende que o Goiás reduza o gasto com a estrutura e manutenção. Marcelo questiona o fato de o clube ter três sedes. Ele também afirma que foi um erro não ter mexido no quadro de funcionários durante a gestão dele.
O dirigente entende que o colegiado é uma boa ideia dentro do Goiás. Porém, neste caso, ele pensa que não deveria ser utilizado para decidir contratações de jogadores. Ele também confirmou que as consultas foram suspensas após as polêmicas recentes.
Renúncia
Segundo Marcelo Almeida esta possibilidade não existe. Ele garante que seguirá no cargo até o fim do ano, quando encerra seu mandato.
Eleições
O presidente se coloca como um defensor da democracia. Ele apoia a ideia de a oposição lançar uma chapa. Porém, o dirigente destaca que não assinará a lista para registro de candidatura por uma questão simples. “Eu estaria cuspindo no prato que eu como,” justifica.
Ouça entrevista completa de Marcelo Almeida à Rádio Bandeirantes Goiânia, para as Feras do Esporte