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quinta-feira, 28, março 2024
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Mais de 50% dos usuários do transporte, não trabalham em atividades essenciais

De acordo com o levantamento, 86,6% dos entrevistados utilizam o transporte para trabalhar, sendo que destes, 47,4% pertencem às atividades essenciais.

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Uma pesquisa realizada pelo RedeMob Consórcio, na última segunda-feira (15), em dez terminais da Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC), apontou que 52,3% dos trabalhadores que transitam na região metropolitana de Goiânia atualmente, não pertencem a atividades essenciais. De acordo com o levantamento, 86,6% dos entrevistados utilizam o transporte para trabalhar, sendo que destes, 47,4% pertencem às atividades essenciais.

Quando olhamos os dados por cidade, em Aparecida de Goiânia o fluxo de pessoas que trabalham em serviços não essenciais chega a 54,9%, e no SIMA-Eixo Anhanguera, 60,4%. Já em Goiânia, o maior fluxo é de pessoas que trabalham em serviços essenciais, 57,7%. Em relação a atividade exercida, o ramo mais respondido foi de empregada doméstica (26%), seguido de comércio (18,3%) e indústria (17,4%).

A pesquisa comprovou que 65% dos usuários estão usando o serviço nos horários de pico da manhã e da tarde em razão do deslocamento para o trabalho. Quando se pergunta qual o horário de entrada e saída do trabalho, o maior volume é de pessoas nos horários de pico das 6h às 7h da manhã uma vez que a entrada no trabalho ocorre às 7h e 8h da manhã. 74,9% dos usuários utilizam o transporte neste horário de pico da manhã.

Já o período da tarde, entre às 17h e 18h, corresponde a 60,9% e reflete no fluxo do horário de pico no sistema às 18 e 19h. A pesquisa também quis saber a avaliação média dos usuários com relação ao decreto municipal estabelecido pela Prefeitura de Goiânia, numa nota sugerida de 0 a 10, este item teve como média 51% de aprovação.

Permanência do transporte coletivo

Entre as discussões sobre o que deve ou não parar de funcionar durante este período mais crítico da pandemia, 76% dos usuários se disseram a favor da continuidade do serviço de transporte público. “Esse resultado vem ao encontro do que estamos percebendo no dia a dia da operação. O lockdown não está sendo respeitado pela população”, analisa Leomar Avelino, diretor executivo do RedeMob Consórcio.

Foram realizadas 516 entrevistas válidas, determinando uma margem de erro de 4,31% para os resultados gerais, dentro de um coeficiente de confiabilidade de 95%. Os terminais onde a pesquisa foi realizada foram o Terminal Araguaia, Bandeiras, Bíblia, Cruzeiro, Garavelo, Isidória, Novo Mundo, Padre Pelágio, Praça “A” e Recanto do Bosque.

(Clique para acessar os dados completos da pesquisa)


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