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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Juiz decreta prisão preventiva de autuado pelo crime contra pastora

A vítima acabou morrendo ainda no local do crime, antes do atendimento médico chegar. A igreja fica no Residencial Kátia, região Sudoeste de Goiânia

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Após passar por audiência de custódia, na tarde deste sábado (15), o suspeito de matar a pastora Odete Rosalina da Costa, de 79 anos de idade, teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz Leonardo Naciff Bezerra.

O homem, de 22 anos de idade, apareceu despido na igreja que a religiosa era líder — e estava realizando orações com outro fiel no momento do ataque — e desferiu golpes com uma barra de ferro, segundo a Polícia Civil (PC). A vítima acabou morrendo ainda no local do crime, antes do atendimento médico chegar. A igreja fica no Residencial Kátia, região Sudoeste de Goiânia.

Em vídeos que circulam pelas redes sociais, o suspeito foi filmado com uma aparência transtornada e com sinais de que estava fora de si, característica que deve levar a insvestigação a pedir algum exame para entender qual é o estado de saúde mental do homem.

O magistrado explicou que diante da ‘gravidade’ do crime e pela suposta influência de alguma substância psicotrópica, que poderia ter sido usada pelo autuado, faz-se necessário manter a prisão dele até os próximos trâmites das investigações.

“Em razão da gravidade in concreto da conduta perpetrada e considerando ainda que o autuado cometeu o ilícito ao que tudo indica sob a influência de alguma substância psicotrópica em face de uma senhora de idade, sem condições de defesa, e por motivo, aparentemente, fútil, demonstra o grau de periculosidade do custodiado com patente risco à tranquilidade e paz no meio social, de maneira que, solto, trará risco à ordem pública”, diz trecho da decisão do juiz.

O suspeito do crime deve ser ouvido pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) já no começo da próxima semana.

A pastora Odete era mãe do cantor góspel Delino Marçal. A mulher era admirada e benquista por moradores do bairro. Logo após o crime, diversas pessoas foram à porta da igreja buscar informações do que havia acontecedido. Muitas pessoas, atônitas com o que era informado sobre o crime, não conseguiram esconder a tristeza e nem impediram que as lágrimas caíssem devido à abreviação medonha da vida daquela senhora.

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