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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Governo de Goiás irá realizar financiamento de US$ 510 milhões para quitar dívida de 2013

De acordo com o gestão estadual, os cofres públicos estaduais vão economizar mais de R$ 700 milhões.

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O Ministério da Economia aprovou que Goiás tome financiamento no valor de US$ 510 milhões, junto ao Banco Mundial, para o Programa de Sustentabilidade Fiscal, Econômica e Ambiental. O empréstimo permitirá ao estado liquidar dívida com o Banco do Brasil (BB), feita em 2013, e contratar uma nova, de valor igual, mas em condições financeiras mais vantajosas, com menores taxas de juros. O contrato deve ser firmado até junho.

De acordo com o gestão estadual, os cofres públicos estaduais vão economizar mais de R$ 700 milhões. O aval para o empréstimo foi dado na última quinta-feira (17), durante reunião da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex). O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) destacou que o financiamento será possível graças ao ingresso do Estado ao programa de Regime de Recuperação Fiscal (RRF), em dezembro do ano passado. “Estamos avançando para o equilíbrio fiscal”, pontuou.

Vantagens da nova operação

Na nova operação, Goiás terá prazo de 17 anos para quitar a dívida, com três de carência. A taxa média anual do Banco Mundial é estimada em 0,75% ao ano, mais SOFR. No contrato atual com o BB, paga-se juros médios de 4,05% ao ano, mais taxa Libor. No programa “BB Estruturante”, da gestão passada, o valor total liberado do empréstimo foi de US$ 608 milhões para obras de infraestrutura e de tecnologia. O Valor Presente Líquido – VPL da operação estima economia de R$ 726 milhões com a troca das operações.

O Ministério da Economia aponta que o empréstimo junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) deverá promover o ajuste fiscal estrutural, com medidas que terão efeito a curto e médio prazo. Goiás foi o primeiro e o único Estado, até o momento, beneficiado pela União. As prefeituras do Rio de Janeiro e de Recife também tiveram autorização para contratar empréstimo externo de, respectivamente, US$ 135 milhões e US$ 104 milhões.


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