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terça-feira, 3, dezembro 2024
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Estudos apontam que ainda não há vacina contra a covid longa, explica médico

Estudos recentes descobriram que o coração é um órgão bastante afetado pela covid longa

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Durante a pandemia da covid-19, as pessoas tiveram conhecimento de um novo termo relacionado à doença: a covid longa. Em seguida, outras perguntas foram sendo feitas, a saber, como a pessoa é infectada? Quais sintomas? Duração do vírus no organismo das pessoas e quais os estratagemas para se proteger?

Outra dúvida inquietante que veio à baila é se as vacinas anticovid — até agora produzidas em todo o mundo — são eficazes no combate à covid longa. A resposta é que, no momento, não há vacina para enfrentar essa doença, foi o que explicou o médico sanitarista e professor de saúde pública Sérgio Zanetta em entrevista à Bandeirantes.

“A covid longa, parece estar associada a um quadro mais grave de covid, se isso é verdade e é isso que estamos trabalhando com essa hipótese, é possivel que a vacina reduza também os casos de covid longa, mas não temos certeza disso. Então não há vacina contra a covis longa”, disse.

Estudos recentes descobriram que o coração é um órgão bastante afetado pela covid longa. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Washington mostrou o aumento dos riscos de desenvolver doenças cardíacas e circulatórias após a infecção.

Ainda de acordo o médico Zanette, os estudos relacionados à covid longa ainda estão em andamento. Ele, porém, reforçou que as vacinas à disposição hoje ajudam a mitigar os danos causados pela covid-19 e destacou — ainda — que é preciso evitar que haja mais contaminação da doença entre as pessoas.

“Veja bem, você pode ter tido uma infecção, ter curado uma infecção, mas essa infecção lesionou um tecido, lesionou um órgão, então o problema não é mais a covid original, mas é a lesão que ela deixou no órgão, no coração, no cérebro, no pulmão, então o problema de vacina, de impedir a doença. Mas a vacina parece nos ajudar a impedir formas da doença, portanto, evitemos que as pessoas tenham covid, porque essa é uma das decorrências das complicações da covid e nós não podemos apostar contra ela”, sublinhou o médico.

Desde o início da pandemia, somente no Brasil 669.436 pessoas morreram em decorrência da doença até esta terça-feira (21), segundo dados de um consórcio de veículos de imprensa.

Em Goiânia e Aparecia de Goiânia, desde a última terça-feira (21), os moradores a partir de 40 anos poderão tomar a 4ª dose de vacina anticovid. A liberação foi dada pelo Ministério da Saúde (MS) ainda na última segunda-feira (20).


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