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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Em resposta à fala do presidente Bolsonaro, Ucrânia exige posição do governo brasileiro

A fala da ucraniana foi uma indireta ao que o presidente brasileiro havia dito no último final de semana

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Em tom crítico ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a embaixada ucraniana na Organização das Nações Unidas (ONU), Yevheniia Filipenko, disse que não há espaço para países manterem neutraulidade nesse momento de conflito entre Rússia e Ucrânia.

A fala da ucraniana foi uma indireta ao que o presidente brasileiro havia dito no último final de semana.

“Não há espaço para neutralidade na situação atual. Todos precisamos nos levantar para defender nossos princípios básicos. Eles garantem a todos os países sua soberania, integridade territorial e existência”, disse.

Ainda de acordo com Filipenko, os países devem agir para pôr fim à guerra.

“Só há espaço para ação, para colocar fim às agressões e colocar um fim aos ataques”, pontuou.

No litoral paulista, onde passa o feriado de Carnaval, numa coletiva de imprensa no último domingo (27), o presidente Bolsonaro fez um discurso parcimonioso em que procurou manter neutralidade diante desse conflito.

“Nós devemos entender o que está acontecendo, no meu entender, nós não vamos tomar partido, nós vamos continuar pela neutralidade e ajudar no que for possível em busca da solução. Nossa posição tem que ser de grande cautela. Ninguém é favorável à guerra em lugar nenhum, traz problemas gravíssimos para toda a humanidade e para o nosso país também”, afirmou o mandatário brasileiro.

Para a embaixadora ucraniana, chegou o momento de os países buscarem escolher um lado dessa guerra para evitar interpretações equivocadas futuras.

“[É preciso] tomar a decisão de ficar do lado certo da história”, diz.

Sobre o posicionamento específico do Brasil, ela pontuou que o que é mais importante nesse momento é se preocupar com o mundo.

“Nesse momento, as relações bilaterais não interessam. O que importa é a resposta conjunta diante das violações. Se fracassarmos agora, então ninguém estaria seguro nesse planeta. Nem aqui e nem na América Latina. É sobre nossa segurança que estamos falando”, afirmou.


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