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sexta-feira, 17, maio 2024
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Gari de Goiânia se destaca no rap com a gravação de 77 músicas e 11 clipes

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Fortalecendo a relevância dos trabalhos realizados pelos profissionais da limpeza, Rhafael Moisés dos Santos, de 38 anos, encontrou na música essa forma de demosntrar seu talento artístico e, de quebra, seu trabalho tão importante para toda a humanidade.

Rhafael é funcionário da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) há 12 anos, nesse período já gravou 77 canções e já teve 11 clipes lançados.

O artista iniciou seus trabalhos como rapper quando passou a trabalhar no Aterro Sanitário de Goiânia, onde ficou por seis anos. Ele também trabalhou quatro anos na limpeza pública, dois na coleta orgânica e mais dois anos na varrição. Hoje integra o quadro de equipes de poda e corte de grama com costais e descreve o quão seu trabalho é relevante.

“O rap tem a função de mostrar que todos são importantes diante da sociedade. Trabalhar nas ruas me trouxe uma experiência incrível, além de maturidade artística”, afirma.

O cantor explicou que a sua carreira começou a despontar em 2018, momento que escreveu e estreou como ator-coadjuvante numa série de tv.

“Meu Skate Não é Enfeite”. O jingle se tornou vinheta do seriado de ficção juvenil, exibido na TV Brasil, que aborda a história de um coletivo de skatistas.

“O nome da série é uma frase de minha música. Fizemos participação especial em um episódio, além de show”, diz Rhafael.

Criado no Jardim Nova Esperança, em Goiânia, local que teve contato pela primeira vez com o hip-hop, Rhafael também começou nessa época a escrever suas primeiras músicas.

“Existia uma pista de skate fabricada de madeira no setor. Algumas pessoas que não se identificavam com a arte urbana do rap atearam fogo no skateparks. Participei de uma campanha e conseguimos implantar a primeira pista de skate pública de Goiânia, em 2001, situada na Praça da Paz, no setor Cândida de Morais”, comemora.

O artista diz ainda que tem o interesse de valorizar o ser humano, fazer o serviço do gari ser reconhecido.

“Minha arte tem objetivo de valorizar o ser humano. Meu objetivo é que os garis sejam reconhecidos pela sociedade como pessoas fundamentais para o desenvolvimento da cidade”, conclui.


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