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quinta-feira, 28, março 2024
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Em Goiás, pacientes com covid-19 abaixo de 60 anos são maioria nas UTIs

Vacinação pode ter sido importante na mudança do perfil dos pacientes

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Os números da pandemia apresentam fatos inéditos, como a mudança no perfil das pessoas que precisam de atendimento nos leitos de UTIs entre os pacientes internados com a covid-19 em Goiás. Desde o início da pandemia, ocorre pela primeira com as pessoas com idade abaixo de 60 anos que estão como maioria dos internados com a doença, como afirma reportagem do jornal O Popular.

Ainda de acordo com a reportagem, a cada 10 pacientes com coronavírus internados em hospitais públicos e privados, no estado, seis estão na faixa etária inferior a 60 anos. Em abril este número era de cinco pacientes. Isto é, os números vêm numa tendência de queda de internação de pacientes mais velhos.

Em junho, segundo o jornal, o perfil que mais dava entrada nos hospitais era nos grupos de pessoas com idade de 60 a 69 anos e 70 a 79. Quando se olha os número de maio de 2021, esse perfil muda para pessoas com 40 a 49 e 50 a 59 anos de idade. Ou seja, os mais jovens foram ocupando os leitos que eram ocupados, no começo, pelos mais velhos.

Um das explicações para entender esse revés dos internados, porém ainda analisado com cautela pelos profissionais da saúde, seria a vacinação contra a doença. O país começou a vacinar a população em 17 janeiro. Nesta data a enfermeira Mônica Calazans foi a primeira brasileira a ser vacinada no Brasil. A profissional de saúde recebeu a vacina na capital paulista, no hospital que ela trabalha.

Até esta terça-feira (15), a taxa de ocupação de leitos da UTI estadual estava em 85,8%; em Goiânia o número era de 86,7%. De acordo com as autoridades ouvidas pela reportagem, é possível que esse aumento nesta possível chegada da terceira onda esteja acontecendo devido à contaminação das pessoas mais jovens.

A reportagem ouviu também o médico infectologista Marcelo Daher, que disse ser comum no início de cada onda de pandemia que os mais jovens sejam estatisticamente mais afetados devido estarem mais expostos. O médico afirmou ainda que somente após os próximos dias será possível entender o papel da vacinação nos mais velhos e as taxas de ocupação de leitos pelos mais jovens.


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