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sábado, 27, abril 2024
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Detentos criavam perfis falsos no WhatsApp para aplicar golpes, aponta PC

O acesso às informações dos parentes da vítima era realizado por meio de bancos de dados ilegais disponibilizados na internet, plataformas sem regras específicas para a liberação de acesso aos serviços prestados.

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A Operação Data Broker, deflagrada na manhã desta sexta-feira (04), pela Polícia Civil, cumpriu sete mandados de busca e apreensão nos Estados do Goiás e de Minas Gerais. A ação desarticulou uma organização criminosa especializada na prática de golpes por meio do WhatsApp. A Operação Data Broker foi encabeçada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC).

De acordo com a Polícia Civil, os presos criavam perfis fakes no WhatsApp, se passando por médicos, dentistas, promotores de justiça e juízes. Em seguida, enviavam mensagens para os familiares próximos e após a troca de algumas mensagens amistosas, o criminoso solicitava depósito de valores em contas de terceiros. O acesso às informações dos parentes da vítima era realizado por meio de bancos de dados ilegais disponibilizados na internet, plataformas sem regras específicas para a liberação de acesso aos serviços prestados.

Alguns módulos de pesquisa de um dos Data Brokers.

Esquema de dados

Os criminosos utilizavam infraestruturas de venda ilegal de dados por meio dos quais buscavam números telefônicos de pessoas próximas da vítima. A Justiça goiana determinou o bloqueio desses serviços ilegais, com a respectiva exclusão dos sites abusivos em todo território nacional. Os mandados foram expedidos por ordem da Dra. Placidina Pires, Juíza da Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais do Estado do Goiás.

Mandados cumpridos em Minas Gerais e Goiás

A Operação contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado/Diretoria de Operações/Secretaria de Operações Integradas), especialmente  na busca de elementos informativos coletados em ambientes virtuais, com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva. De acordo com a PC, durante a invesgatição ficou demonstrada a participação de faccionados de uma organização criminosa na prática delitiva.

Os sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro endereços de Goiânia. Além disso, com apoio da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, também numa ala da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), além de dois endereços localizados na cidade mineira de Montes Claros, onde os mandados tiveram auxílio da Polícia Civil de Minas Gerais para cumprimento.


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