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quarta-feira, 1, maio 2024
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Cresce atendimento emergencial na rede de saúde privada, afirma presidente da Ahpaceg

Haikal explica que a preocupação é se houver aumento da necessidade de internação do paciente, por exemplo, numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

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As notícias de unidades de saúde lotadas na rede pública da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), nos últimos dias, foram também uma realidade na rede privada. Pacientes com sintomas de dengue, covid-19 e influenza procuraram concomitantemente os postos de saúde, assim resultando no crescimento de atendimentos e com filas inevitáveis.

À Bandeirantes, nesta quinta-feira (30), o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, ressalta que houve, de fato, um crescimento nos atendimentos de 35% a 50% nos últimos dez dias.

“Quando você tem uma estrutura preparada para receber 10 e recebe 15, haverá, sim, uma dificuldade maior nesse atendimento. Não se pode atender um paciente correndo ou dois ao mesmo tempo, então isso traz uma demora maior”, esclareceu.

Haikal explica que a preocupação é se houver aumento da necessidade de internação do paciente, por exemplo, numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Se o paciente chega, há demora no atendimento, mas ela vai para casa, tem melhora com medicações sintomáticas, ok, fica o transtorno da espera. Mas se ele precisa de internar, ir para a CTI e oxigênio, vimos a crise no início do ano e ano passado e é muito difícil”, pontua.

Para o presidente Haikal, embora o momento é de alta de pacientes com sintomas semelhantes de doenças virais, é preciso ter atenção no atendimento porque o tratamento é diferente para cada doença que for diagnosticada.

“Estamos em um momento em que há uma conjunção de diversas viroses atuando ao mesmo tempo, como a gripe, a covid, dengue, chikungunya, zika. Os sintomas são parecidos, mas o tratamento é diferente. É importante que se faça um estudo, um painel viral, um bom exame médico, para que se possa tratar especificamente cada doença”, frisou.

De acordo com o presidente da Ahpaceg, diferente do resfriado, a gripe é uma doença causada pelo vírus influenza e que tem uma alta chance de complicações e sintomas severos como febre alta, cefaleia intensa, perda de apetite, dor muscular e tosse.

Haikal descarta no momento um colapso na rede da saúde, semelhante aos piores momentos da pandemia da covid-19, contudo alerta para a manutenção de cuidados durante as festas de final de ano já preconizados pelos profissionais de saúde.


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