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quinta-feira, 2, maio 2024
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Clubes goianos divergem sobre arbitragem

Goiás reclama, Vila se diz vítima histórica e Atlético fica na dele

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Por: Juliano Moreira

Depois de quatro rodadas disputadas, um assunto tem gerado bastante polêmica no Campeonato Goiano. A arbitragem goiana, que teve Wilton Pereira Sampaio e Bruno Pires representando-a na Copa do Mundo de 2022, no Catar, tem sido alvo de críticas por parte de dirigentes de clubes que estão envolvidos na disputa do Goianão.

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Tudo começou no clássico entre Atlético Goianiense e Goiás, disputado no último dia 15 e que foi apitado por André Luiz Castro. A marcação de um pênalti a favor do Dragão, que resultou na vitória rubro-negra, revoltou a diretoria esmeraldina, que classificou o lance como mais um erro de arbitragem contra o time alviverde.

Neste domingo (22), as críticas esmeraldinas apareceram novamente. Em entrevista à Bandeirantes, o presidente do conselho deliberativo do Goiás, Edminho Pinheiro, afirmou que o pênalti marcado a favor do Iporá foi mais um erro escandaloso contra o Esmeraldino. De acordo com ele, foi o terceiro jogo consecutivo em que o clube alviverde foi prejudicado.

“Foi um pênalti escandaloso. Não foi pênalti. Mais um (erro). Foi o terceiro jogo seguido. Contra o Atlético, marcaram um pênalti duvidoso. (Contra o Anápolis), não marcaram um (pênalti) escandaloso. E esse de agora. O cara (do Iporá) se joga completamente. O Yan (Souto) nem encosta nele. Eu estava a quatro metros do lance. Mas faz parte. O show continua. O show de horrores contra o Goiás continua. Ainda bem que, desta vez, não conseguiram tomar mais dois pontos do Goiás”, disse Edminho à Bandeirantes.

As falas do dirigente esmeraldino repercutiram entre as diretorias rivais. Tanto que, antes da bola rolar para o clássico entre Vila Nova e Atlético Goianiense, o presidente do clube rubro-negro, Adson Batista, comentou a entrevista de Edminho. Para o atleticano, a reclamação alviverde está passando dos limites, já que, segundo ele, lá atrás, o Esmeraldino teria sido muito ajudado.

“Particularmente, eu acho que estão passando dos limites. O Edminho (Pinheiro) é uma pessoa que eu gosto, mas, às vezes, fica até cansativo. Esse é o meu ponto de vista. Não acho ruim a arbitragem do Estado de Goiás. Para se ter ideia, nós tivemos profissionais na Copa do Mundo. Em todos os lugares, existe arbitragem que erra e que acerta. Se o Goiás for prejudicado, o que não é o correto, ele tem que ser prejudicado por uns 30 anos. Porque, lá atrás, ele foi muito ajudado. Então, eles têm que parar com esse negócio (de reclamar da arbitragem)”, comentou.

O Paulo Rogério, que eu gosto, o Harlei e o Edminho que me desculpem, mas eu tenho posições e minha forma de enxergar as coisas. Respeito eles. Mas eu acho que temos que nos preocupar é em melhorar o nosso campeonato (goiano). O Goiás tem uma boa equipe, que está se condicionando e que chegará às (fases) finais com muita força. E eu tenho certeza de que a arbitragem goiana tem que ser respeitada. Eu já reclamei, já falei. Quem sou eu para falar neste momento? Mas eu tenho opiniões e vou sempre me posicionar”, completou Adson Batista.

Leia também: Adson Batista afirma que Vila Nova mereceu o empate, mas lamenta erros defensivos

Por fim, o assunto também foi comentado pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo. Assim como Adson Batista, o mandatário colorado usa o passado para comentar o que foi dito por Edminho Pinheiro. De acordo com o vilanovense, mesmo que a arbitragem erre contra o Goiás nos próximos 20 anos, eles ainda estariam em crédito. Além disso, ele cita que já foi várias vezes prejudicado.

“O que eu posso dizer é que, se a arbitragem prejudicar o Goiás nos próximos 20 anos, eles ainda estarão com crédito. Porque, na minha vida, eu nunca conheci um clube mais beneficiado pela arbitragem do que o Goiás. Então, se errar desse jeito como ele (Edminho Pinheiro) está dizendo que errou… Mas não erraram (contra o Iporá) no lance do pênalti, afirmou.

Mas eu também não tenho que ficar comentando coisas dos outros. Mas o que eu tenho para falar é o que eu sofri. Se a arbitragem errar mais 20 anos, em todos os jogos, umas três vezes em cada jogo, eles (Goiás) ainda estarão devendo para a arbitragem brasileira, porque nós sabemos o quanto já fomos prejudicados”, rebateu Hugo Jorge Bravo.

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