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quinta-feira, 21, novembro 2024
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Brasil fica na 79ª posição em ranking do Índice de Desenvolvimento Humano

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O Brasil ficou na 79ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que foi divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta segunda-feira, 9. O país caiu uma posição em relação à publicação anterior: passou de 78ª para 79ª lugar.

Os dados do relatório publicado hoje são de 2018. Dados deste ano serão divulgados na edição 2020 do levantamento.

O IDH é medido anualmente pelo Pnud e vai de 0 a 1 (quanto maior, mais desenvolvido o país) e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. Neste ano, o IDH do Brasil foi de 0,761, melhora de 0,001 em relação ao ano passado, mas com uma posição a menos no geral.

Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm alto desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH muito alto, alto, médio e baixo. Ainda segundo o relatório, a taxa anual de crescimento do IDH brasileiro nos últimos 18 anos foi de 0,78%. No mesmo período, a expectativa de vida foi de 66 para 75 anos.

América do Sul

Entre os países da América do Sul, Brasil e a Colômbia apareceram empatados na quarta posição. O primeiro lugar ficou com Chile (42º, na colocação geral), seguido de Argentina (48º) e Uruguai (57º), respectivamente.

Desigualdade

O Pnud também avaliou o  índice mede de perda do desenvolvimento humano devido à distribuição desigual dos ganhos do IDH.O Brasil ficou com o índice 0,574 e ocupou a 102ª posição.

Na América do Sul, o país só não perdeu para o Paraguai no IDH devido ao ajuste realizado pela desigualdade.

De acordo com o levantamento, a distribuição de renda entre a população de um país, são três: participação na renda dos 40% mais pobres, participação na renda dos 10% mais ricos e participação na renda dos 1% mais ricos.

A partir dos dados, o relatório apontou que quase um terço de todas as riquezas do Brasil estão concentradas nas mãos dos 1% mais ricos. Essa é a segunda maior concentração de renda do mundo, ficando atrás apenas do Catar.

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