“É um pedido que faço a todos os goianos: vamos dar o exemplo ao Brasil”, disse o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), nesta terça-feira (28), ao receber uma dose da vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19. A imunização ocorreu no Centro Municipal de Vacinação, do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. Como parte do grupo prioritário (+70), Caiado fez questão de participar da primeira fase da campanha de vacinação contra a doença, que começou nesta segunda-feira (27) em todo o país.
“Essa vacina bivalente tem o espectro muito mais amplo. É uma vacina extremamente confiável”, destacou o governador ao citar que o imunizante protege contra o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, forma da variante Ômicron, e suas subvariantes (BA.1 ou BA.4 – 5). “Não vimos nenhuma complicação grave de pacientes vacinados. Peço encarecidamente que todos se conscientizem, acreditem na medicina, na ciência”, ressaltou Caiado.
A campanha será realizada em cinco etapas. Na primeira, estão sendo vacinadas pessoas acima de 70 anos; a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais; imunossuprimidos e pessoas com deficiência a partir de 12 anos; além de indígenas, quilombolas e população ribeirinha, também a partir de 12 anos. A intenção é contemplar 90% do público-alvo nesta etapa, em Goiás.
Campanha nacional
Inicialmente, o Estado recebeu do Ministério da Saúde 226,8 mil doses do imunizante bivalente. Dessas, 97 mil já foram distribuídas para os municípios. As demais começaram a ser enviadas nesta semana. A fase 2 começará na próxima segunda-feira (6), visando idosos a partir de 60 anos.
Em Goiás, um milhão de pessoas, a partir de seis meses de idade, ainda não tomaram nenhuma dose de imunizante contra a Covid-19. O titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), Sérgio Vencio, reforçou a importância da vacina como proteção às formas graves da doença e para evitar o risco de morte.
“Já não cabem mais teorias de conspiração em relação à vacina, que mudou o curso da Covid-19. Convoco a população para que se vacine. Hoje, a gente vive um cenário confortável, mas ninguém sabe o que pode acontecer daqui a uns dias”, alertou o secretário.