O Atlético-GO liderava o Goianão no momento da suspensão dos campeonatos estaduais no Brasil. Com 23 pontos, o time rubro-negro foi o primeiro a garantir classificação as quartas de final da competição. Após quatro semanas de paralisação, o presidente Adson Batista pensa em alternativas para que o futebol volte a atividade e faz cobranças ao governo.
“Daqui a pouco temos que treinar e voltar as atividades, mesmo que seja sem torcida. Mas a única forma de sobrevivência do futebol é se voltar as atividades. E esperamos também que o governo possa ter alguma conciência nesse momento, pois os clubes precisam de ter ajuda no Profut e nos impostos recorrentes”, afirma.
Adson Batista já passou crises profundas no Atlético. Em 2005, ano de sua chegada ao Dragão, a estrutura do clube era ainda precária e distante do ideal exigido para uma equipe profissional. Após chegar ao ápice e viver anos de glórias, novamente Adson se deparou com tempos sombrios no time rubro-negro, entre os anos de 2012 e 2015.
Mas, segundo o dirigente, a pandemia do Coronavírus pode fazer o clube campineiro passar por um dos momentos mais difíceis da história. “É uma crise jamais vista. Perdemos todos os patrocinadores, bilheterias de jogos e todas as outras receitas. Então é um momento crítico e estamos aguardando alguma medida do governo e da CBF”, diz.
A Confederação Brasileira de Futebol se reúne com os clubes e federações de forma virtual, na tentativa de alinhar os discursos e repensar formas para a sobrevivência do futebol. “Estamos participando de vídeoconferências e discutindo alguma situação que possa dar apoio aos clubes nesse momento. Os clubes empregam milhares pessoas, é um seguimento importante no país e precisa ser olhado com carinho”, finaliza.