O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), aparece como o quinto prefeito de capital brasileira com pior avaliação, segundo pesquisa do instituto Atlas/Intel realizada entre os dias 6 de outubro e 5 de dezembro de 2025. O levantamento ouviu 82.781 pessoas em todo o país. Em Goiânia, foram entrevistados 2.675 eleitores, com margem de erro de dois pontos percentuais.
De acordo com os dados, 38% dos entrevistados aprovam a gestão de Mabel, enquanto 47% desaprovam. Outros 15% afirmaram não saber ou preferiram não responder. O índice de aprovação do prefeito goianiense é o mesmo registrado pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.
Na sequência do ranking dos prefeitos com menor aprovação aparecem Álvaro Damião, de Belo Horizonte, com 28%; David Almeida, de Manaus, com 23%; e Adriane Lopes, de Campo Grande, que registra o pior desempenho entre todas as capitais, com apenas 14% de aprovação.
O levantamento também apresentou a lista dos prefeitos mais bem avaliados do país. Lideram o ranking Eduardo Braide, de São Luís (82%), seguido por Dr. Furlan, de Macapá (78%), Léo Moraes, de Porto Velho (75%), JHC, de Maceió (73%) e João Campos, de Recife (64%). Também aparecem com 64% Eduardo Pimentel (Curitiba) e Arthur Henrique (Boa Vista). Na sequência estão Eduardo Paes (Rio de Janeiro) e Eduardo Siqueira (Palmas), ambos com 59%, e Bruno Reis (Salvador), com 56%.
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Desempenho das administrações municipais
Além do índice de aprovação, a pesquisa avaliou a percepção dos eleitores sobre o desempenho das administrações municipais. Em Goiânia, 19% classificaram a gestão de Sandro Mabel como ótima ou boa, 53% como regular e 26% como ruim ou péssima. Para efeito de comparação, a prefeita Adriane Lopes, de Campo Grande, obteve apenas 6% de avaliações positivas.
Na região Centro-Oeste, o prefeito com melhor avaliação é Abílio Brunini, de Cuiabá, que alcançou 54% de aprovação.
O estudo também analisou os dados a partir de recortes sociais. Homens de 25 a 34 anos, com ensino médio, renda de até R$ 2 mil e que se declaram de religiões não evangélicas nem católicas concentram a maior taxa de aprovação de Sandro Mabel.
Já o grupo que mais desaprova a gestão é formado por mulheres de 35 a 44 anos, com ensino superior, renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, que se identificam como agnósticas ou ateias.
