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quinta-feira, 16, janeiro 2025
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Mabel diz que vai acatar pedido do MP sobre auditoria na Comurg

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou ao prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), que realize uma auditoria externa na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

A incumbência do MP é investigar possíveis irregularidades salariais, como os chamados supersalários e gratificações, além de revisar cláusulas de acordos coletivos de trabalho. Entre as cláusulas apontadas estão a que impede demissões por terceirização da coleta de lixo e a que permite a incorporação de gratificações após oito anos na função. O chefe do Executivo goianiense disse nesta quarta-feira (15), em coletiva, que vai acatar a recomendação do MP.

“A nossa gestão é aberta, clara, transparente. Levamos os problemas ao MP e temos mostrado o tamanho da situação também ao Tribunal de Contas dos Municípios. A Comurg parecia um forte apache, que ninguém entrava. Acabou isso, eu botei minha tropa lá dentro e vamos arrumar essa Comurg. Quem não trabalha, quem está envolvido em corrupção, isso vai acabar lá dentro”, sublinhou.

O MP também exige respostas detalhadas a 30 questionamentos sobre a gestão administrativa e financeira da Comurg, incluindo contratações e concessão de benefícios. A auditoria deverá mapear possíveis inconsistências e oferecer mais transparência na administração da companhia. O prefeito tem 15 dias para informar as providências à 50ª Promotoria de Goiânia. O objetivo é corrigir distorções e garantir o uso adequado dos recursos públicos. Ainda em coeltiva, Mabel foi categórico em defender que haja transparência e voltou a criticar supersalários na companhia, explanando até que há quem recebe até R$ 120 mil, e que esse valor é um absurdo para a realidade de Goiânia.

Investigações sobre supersalários e gratificações indevidas já vinham sendo conduzidas pelo MP desde 2017, mas ganharam maior repercussão após declarações de Mabel sobre uma auxiliar de limpeza que recebia R$ 44 mil mensais.

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