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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Juiz determina em caráter de urgência investigação de jurado do caso Valério Luiz

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Após o quarto adiamento do julgamento do caso do jornalista Valério Luiz, o juiz do caso, Lourival Machado, determinou, nesta quarta-feira (15), a investigação de um dos jurados. O homem acabou saindo do hotel que estava durante os dias de julgamento e, por isso, resultou em mais uma postergação do caso.

Em sua decisão, Lourival explicou que por ter saído do local sem autorização e ferido o princípio da incomunicabilidade do conselho de sentença, que serve para garantir o sigilo das votações, houve ali uma necessidade de apuração em caráter de urgência.

“Diante da grave ocorrência, determino que seja oficiado à Divisão de Inteligência Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, para que seja instaurado, em caráter de urgência, o procedimento para investigação com relação a conduta do jurado”, determinou.

No segundo dia de julgamento, iniciado na última segunda-feira (13), no jantar o jurado comeu estrogonofe e lasanha e, por ser intolerante à lactose, teria passado mal durante a madruga. O homem é estudante de direito. Após passar mal ele teria pedido um carro de transporte por aplicativo para levá-lo até à sua casa onde buscou um remédio e retornou ao hotel.

Esse ato do jurado foi considerado irregular e suficiente para dissolver o conselho de senteça, com isso o juiz levou a próxima sessão de julgamento para o dia cinco de dezembro de 2022. Uma data próximo do recesso dos trabalhos do poder Judiciário e, também, nesse dia há possibilidade de haver uma partida da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol 2022.

O jornalista Valério Luiz foi assassinado a tiros na saída da rádio onde trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia, em cinco de julho de 2012. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o assassinato foi motivado pelas críticas constantes do radialista à diretoria do Atlético-GO, da qual Maurício Sampaio era vice-presidente à época.

Maurício Sampaio e mais quatro homens — dois policiais militares — são réus no processo. Todos respondem em liberdade e negam participação no crime.


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