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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Paulo Rogério comemora acesso, explica demissões de treinadores e revela que quase renunciou

Presidente concedeu entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes e abriu o jogo sobre a caminhada que levou o Goiás de volta para a Série A

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O presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, concedeu entrevista exclusiva para o repórter André Rodrigues, da Rádio Bandeirantes / Feras do Esporte. Confira os principais temas e trechos:

– Comemoração pelo objetivo conquistado do acesso à Série A:

“Estou muito feliz, muito feliz com o acesso. Eu tinha tanta convicção porque entrei no Goiás para trabalhar. Sou gestor, não quero nada do Goiás, não preciso, entrei pelo clube. A minha família nunca fez usando o Goiás, então tem que respeitar essa família. Tem que respeitar o Harlei, o maior ídolo da história do clube. Abriu mão do salário para ser vice-presidente a ajudar o clube. Tem que respeitar”.

– Troca de comandos e problemas na gestão:

“Tirei 2 treinadores com o time no G-4? Tirei, tirei mesmo porque eu entendo de futebol e vi que o time não estava rendendo. Agora eu pergunto: quem estava certo? Vivo o Goiás 24h por dia, converso com jogador, com todo mundo. Foram 11 meses de muito trabalho e só Deus sabe o que eu passei, salários atrasados, funcionários há 5 meses sem receber. Estou com problema de saúde, quase renunciei há 2 meses atrás, mas estou aqui”.

“Sei que acontecem situações internas e eu não gosto de nada feito pelas minhas costas. Não vou abrir aqui, mas são coisas internas do conselho que o Edminho e o meu pai (Hailé) precisarão resolver. Vou me afastar por até 90 dias, preciso cuidar de algumas coisas da minha saúde, o corpo tem hora que acusa. Estou muito cansado, extenuado. Vou fazer uma grande festa no domingo, vamos abrir os portões da Serrinha 3h antes do jogo e vamos comemorar com todo mundo que trabalhou firme com a gente. Depois disso, vou desligar meu telefone e descansar”.

“Precisamos mudar o estatuto do clube, isso é imprescindível. O Goiás está parado no tempo há 12 anos, precisamos reformar. Se continuar com essa situação de entrar um presidente, mudar tudo, começar do zero, o Goiás vai acabar. Admito que a minha gestão é errada, porque centralizo tudo em mim, cuido de absolutamente tudo. O ideal é ter um CEO, um diretor remunerado e que possa ser cobrado, dar continuidade no trabalho”.

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