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quinta-feira, 21, novembro 2024
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Vaga majoritária em chapa de Caiado é pretendida pelo PSL, revela Delegado Waldir

A ideia principal na fusão entre os dois partidos seria formar uma terceira via diante da polarização Bolsonaro - Lula.

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Em meio a possível fusão entre DEM e PSL no âmbito nacional, membros das siglas em Goiás já projetam possíveis parcerias para as eleições em 2022. Em entrevista à Bandeirantes, o deputado federal, Delegado Waldir (PSL), afirmou que o partido quer uma vaga majoritária na chapa do governador Ronaldo Caiado (DEM). De acordo com ele, a pretensão seria concorrer ao Senado Federal.

“A gente quer preencher esses critérios para ser escolhido. Hoje, no atual momento, é a vaga que o PSL reivindica”, pontua Waldir. Além disso, Delegado Waldir diz haver outras opções que ainda não vieram à público. “Os dois partidos são de direita, liberais, as votações tem sido uniformes. A gente pensa que os dois partidos tem bastante alinhamento em vários assuntos”, diz Waldir.

Na última semana, houve uma reunião na casa de Antonio Rueda, vice-presidente do PSL. Estiveram presentes ACM Neto, presidente do DEM, Luciano Bivar, presidente do PSL, Ronaldo Caiado, presidente do DEM em Goiás, o senador Davi Alcolumbre (DEM) e Rodrigo Pacheco (DEM), presidente do Senado. A ideia principal seria formar uma terceira via diante da polarização Bolsonaro – Lula.

Segundo Waldir, o diálogo entre os partido vem acontecendo a cerca de três meses. Porém, a ideia inicial de fusão também envolvia o PT, que acabou ficando distante da discussão. “Hoje eu diria que há uma grande possibilidade de fusão entre esses dois partidos, formando o maior partido na Câmara”, projeta. “É realmente uma excelente decisão que está sendo tomada e a gente depende na verdade da cúpula dos partidos”, pontua.

Manifestações

Ao comentar sobre as manifestações ocorridas neste feriado de sete de setembro, principalmente em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Waldir compara a apropriação do Dia da Independência pelos bolsonaristas com a apropriação do dia 1º de maio pelo PT, data em que comemora-se o Dia do Trabalhador. “Iam com sindicato, Uni, MST, fazer eventos em São Paulo, Rio de Janeiro. Neste momento, o presidente faz atos políticos de pré-campanha”, analisa.

O deputado federal que, apoio Bolsonaro nas eleições de 2018 mas rompeu relações posteriormente, acredita que o presidente infringiu normas da Constituição, podendo ocasionar crime de responsabilidade. “Fico triste porque ajudei a eleger o presidente, tenho respeito muito grande por ele, temos alinhamento político. Com certeza houve ainda uma grande movimentação no STF com líderes partidários e que o presidente venha a público se desculpar por esses excessos”, sublinha.


Leia mais: Em discurso na Paulista, presidente Bolsonaro volta a criticar governadores e prefeitos

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