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sexta-feira, 22, novembro 2024
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Temer chama Dilma de ‘honestíssima’ e em reposta ela diz que ele tem uma ‘condição golpista’

Dilma Rousseff disse ainda que Temer não tinha propostas que ele aprovou durante sua estada no Palácio do Planalto, entre 2016 a 2018

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Em 31 de agosto de 2016, a então presidente Dilma Rousseff (PT) sofreu uma derrota dura no Congresso Nacional: o impeachment. Naquele dia, a política teve seu mandato abreviado e teve que deixar a cadeira da presidência da República para o vice, Michel Temer (MDB).

Numa carta aberta, Dilma se dirigiu a uma fala de Michel Temer, que chamando-a de ‘honestíssima’, falando a propósito do processo de impeachment, numa entrevista, ele recebeu palavras duras de Dilma. Esta o chamou de ‘golpista’.

“Eu agradeceria que o senhor Michel Temer não mais buscasse limpar sua inconteste condição de golpista utilizando minha inconteste honestidade pessoal e política”, disse a petista.

Dilma Rousseff disse ainda que Temer não tinha propostas que ele aprovou durante sua estada no Palácio do Planalto, entre 2016 a 2018.

“As provas materiais da traição política estão expressas na PEC do Teto de Gastos, na chamada reforma trabalhista e na aprovação do PPI para as quais não tinha mandato. Nenhum desses projetos estavam em nossos compromissos eleitorais, pelo contrário, eram com eles contraditórios. Trata-se, assim, de traição ao voto popular que o elegeu por duas vezes”, sublinhou.

O ex-presidente Temer descartou que tenha havido um golpe de estado contra Dilma Rousseff, mas, além de chamá-la de honesta, o emedebista explicou que a queda de Dilma se deu por causa das dificuldades da mesma em lidar com os parlamentares do Congresso Nacional.

“Não houve golpe. Eu quero dizer que a ex-presidente é honesta. Eu sei, e pude acompanhar, que não há nada que possa apodá-la de corrupta. Ela é honestíssima. Mas houve problemas políticos. Ela teve dificuldades no relacionamento com a sociedade e com o Congresso Nacional. Esse conjunto de fatores levou multidões às ruas”, afirmou Temer.

Acerca do comentário de Temer, em relação ao diálogo com os demais políticos, Dilma respondeu que isso não é motivo para um processo de impeachment.

“Lembro ainda que a ‘dificuldade de diálogo com o Congresso’ não é razão legal e constitucional para impeachment em um regime presidencialista, como ele bem sabe”, escreveu.

Depois da carta da ex-presidente, Michel Temer disse que não ia respondê-la.

“É tão desarrazoada a manifestação da ex-presidente Dilma Rousseff que não merece resposta”, publicou Temer em suas redes sociais.


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