O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Abrasel, em Goiás, Danilo Ramos Mendes, informou que o novo decreto da prefeitura de Goiânia causará impactos financeiros para o setor. Segundo Danilo, a categoria está sofrendo há mais de um ano com as consequências da pandemia da covdi-19.
“Tem que aceitar, né? É a decisão do prefeito, dos órgão sanitários, mas infelizmente vai acarretar muitos problemas para nosso setor que já faz 14 meses que está sofrendo esse somatório de restrições”, disse Danilo em entrevista ao Diário de Goiás.
A partir desta quarta-feira (14) passa a valer o novo decreto da prefeitura de Goiânia, que acompanhou o decreto do governador Ronaldo Caiado. Para o setor de bares, restaurantes e afins, o funcionamento será de segunda a sexta das 11h às 23h, com limitação de 50% da capacidade e a proibição de qualquer atividade sonora. Já aos finais de semana essas atividades ficam suspensas.
A prefeitura de Goiânia apresentou o novo decreto na noite desta terça-feira (13) que valerá já a partir desta quarta-feira (14). Segundo os secretários de Saúde, Durval Pedroso, e de Governo, Arthur Bernardes, as atividades não essenciais funcionarão de segunda a sexta, com horário reduzido e restrições de clientes.
A preocupação de Danilo Ramos com o novo decreto da prefeitura se dá pelo fato de a categoria que ele representa tem o final de semana como o período mais movimentado para vendas, por isso ele teme que mais demissões ocorram no setor. já que o setor ficará fechado.
“Nós dependemos muito do funcionamento no final de semana e foi exatamente o fim de semana que sofreu essa restrição. Vai acarretar demissões, novas casas vão continuar fechando, então as coisas vão se complicando cada vez mais”, explicou.
Aos finais de semana, segundo Danilo, há casas que chegam a faturar 60% de seu lucro, por essa razão as empresas sofrerão esses impactos com o fechamento neste período.
“Foi um pedido que a gente fez, mas não foi atendido, mas seria muito importante a gente funcionar no sábado. Para muitos casos, o fim de semana representa 60% de faturamento da empresa, é o final de semana, então o decreto vai minando a possibilidade de venda”, pontuou.
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