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domingo, 5, maio 2024
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Sessão na Câmara de Goiânia é encerrada após discussões entre vereadores

Mauro Rubem também falou e disse que Alves faz parte de uma sigla que, segundo ele, 'rouba alimento do povo'

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Durante sessão desta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Goiânia, os vereadores Clécio Alves (Republicanos) e Mauro Rubem (PT) discutiram e, por isso, os trabalhos na Casa tiveram que ser interrompidos até que os parlamentares se acalmassem.

Os vereadores analisavam a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para os próximos três anos (2023-2025), contudo, após um desentendimento entre os políticos, a sessão precisou cessar por alguns instantes.

A briga começou quando Mauro Rubem falou sobre o acontecimento do último final de semana que culminou na morte de um tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), vítima de um ataque de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que invadiu a festa da vítima e atirou, matando-o.

“Estamos vendo uma seita criminosa e corrupta ocupando espaço nesse país, pregando ódio à violência, é a morte, como aconteceu com o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu. Aquele gatilho foi apertado por todas aquelas pessoas quando pregam a morte, a violência e o ódio. É apertado por uma ideologia” afirmou.

Depois de Mauro proferir suas críticas ao momento de mixórdia que o país passa com diversas discussões entre apoiadores do PT e de Jair Bolsonaro, Clécio Alves rebateu as falas de Mauro.

“Pode tudo pra esquerda? Agora, se alguém que é meu eleitor, faz um ato de estupro e está com o meu boton no peito, a culpa é minha? Vamos parar de hipocrisia. Esse discurso de vossa excelência dá nojo”, pontuou.

Mauro Rubem também falou e disse que Alves faz parte de uma sigla que, segundo ele, ‘rouba alimento do povo’.

“Nojo eu fico das suas declarações e da sua atitude, vossa excelência é de um partido que está roubando até alimento do povo. Não tente simplificar uma morte política”, disse Rubem.

Em seguida, Clécio Alves disse que precisava de provas para dizer que seu partido tem roubado alimento do povo e optou por encerrar a discussão.

“Dizer que o meu partido roubou, precisa provar. Eu tenho direito de sentir nojo desse discurso, mas encerro aqui e não quero falar sobre isso”, pontuou.

Por fim, a sessão foi retomada Mauro Rubem teve a fala permitida novamente para discutir o projeto da LDO, e voltou a falar sobre o assunto anterior, em ânimo exaltado.

“Eu não admito que o senhor fale mais que todos os outros vereadores. Quero discutir os problemas. Vossa excelência fala dez vezes mais que todo mundo”, declarou Rubem.

Depois dessa fala, outra vez Clécio Alves determinou que o microfone de Mauro Rubem fosse cortado.

“Corta o som do vereador Mauro Rubem. Fala sem microfone. Não vai fazer circo aqui. Se não for para discutir o projeto, eu corto a sua palavra”, disse.

Em nota, o vereador Clécio Alves explicou que não agiu de forma errada e que seguiu o regimento da Casa.

Sobre este caso em questão, informamos que não houve, em nenhum momento, uma atitude diferente ao que o vereador e também vice-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Clécio Alves (Republicanos), deveria fazer, tendo em vista que ele cumpriu o regimento da Casa de Leis, que era dar espaço para que outro vereador falasse, neste caso, o vereador Mauro Rubem (PT), que na ocasião se propunha a discutir o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023. No entanto, Mauro subiu à tribuna para discutir um assunto partidário, diferente daquele que ele estaria autorizado a falar, que seria sobre a LDO para 2023. Logo, o que o presidente em exercício fez, foi defender o regimento, a fim de colocar em ordem os trabalhos da Casa de Leis e, por isso, a suspensão da sessão por dez minutos. Um prazo que durou menos que isso, tendo em vista que tudo foi colocado rapidamente em ordem. Ou seja, a sessão foi reaberta, os trabalhos continuaram e o vereador Mauro Rubem teve o direito de discutir, por meio do tempo do partido, assuntos ligados ao seu partido e estabelecidos por ele. Portanto, o que ocorreu hoje, 12/7, foi apenas um cumprimento da Lei por parte de Clécio Alves.

Também em nota, Mauro Rubem criticou a forma que Clécio Alves conduziu a sessão.

Estávamos exercendo nosso direito parlamentar de nos expressar a respeito da violência que só aumenta no país. Obviamente também iríamos discutir o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), como o fizemos. Nada justifica o comportamento agressivo e prepotente do vereador Clécio Alves, que presidia a mesa no momento da discussão. Isso nunca ocorreu, apesar de os vereadores com frequência falarem de mais de um tema durante a discussão de projetos. Clécio Alves, infelizmente, não se demonstrou preocupado com o assassinato de Marcelo, em Foz do Iguaçu. Sua postura autoritária no plenário confirma isso. Lutamos pela restauração da democracia no nosso país e não seremos calados!


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