Em videoconferência realizada na manhã desta quarta-feira (17), o secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, e a superintendente de vigilância em saúde, Flúvia Amorin, apontaram como foi realizada a divisão das 18 regiões em Goiás. Além disso, foram apontados os municípios que mais preocupam a Secretaria de Estado da Saúde (SES), de acordo com os termos da Nota Técnica publicada nesta terça-feira (16).
Dentre os três cenários estabelecidos (Alerta, Crítico e Calamidade), seis das 18 regionais estão em estado de calamidade. Neste cenário de Calamidade, o entendimento das autoridades em saúde é que haja a interrupção de todas as atividades, exceto supermercados e congêneres, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde. A nota técnica define ainda que, caso seja observado piora nos indicadores, cada região manterá as medidas restritivas respectivas a cada situação por pelo menos 14 dias.
Oito regiões estão no Cenário Crítico
No mapa, outras oito regiões apareceram no cenário crítico (laranja). As regionais Central, Centrol Sul, Entorno Norte, Nordeste I, Norte, São Patrício II, Sudoeste II e Sul estão nesta fase considerada intermediária.
No cenário crítico, a orientação é para redução na capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação como bares e igrejas, que devem operar com 30% da capacidade. Já atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais ficam com o limite de 50% de utilização.
Divisão por cores
Além da divisão das regionais por cenários epidemiológicos (Alerta, Crítico e Calamidade), também houve a divisão por cores. O cenário de Alerta representa a cor amarela, o cenário Crítico é representado pela cor laranja. Já o pior deles, onde somente atividades essenciais poderão funcionar, está representado pela cor vermelha.
(Confira as 18 regionais e as cidades que as compõem clicando aqui)
As seis regionais em estado de calamidade são:
Regional Estrada de Ferro: Os municípios que apresentaram os maiores índices de contaminação nesta segunda onda na região são Caldas Novas, Catalão, Pires do Rio, Ipameri e Cumari.
Regional Rio Vermelho: De acordo com a SES, os municípios de Itapuranga, Jussara, Britânia, Goiás, Nova Crixás e Aruanã apresentaram os índices de ocupação dos leitos e contaminação pela Covid-19 mas preocupante nas últimas semanas.
Regional São Patrício I: Rubiataba, Crixas, Ceres, Itapaci, Santa Terezinha de Goiás, Nova América, Carmo do Rio Verde e Campos Verdes estão em estado crítico nesta região.
Regional Entorno Sul: Os 7 municípios jurisdicionados à Regional são: Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Novo Gama, Santo Antonio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
Regional Oeste I: Iporá, Aragarças, Montes Claros de Goiás, Bom Jardim de Goiás e Baliza estão em estado crítico na regional Oeste do estado.
Regional Nordeste II: E na região Nordeste II, onde há poucos municípios, apenas a cidade de Posse está entre as mais críticas do estado de Goiás.
Além destas regionais que compõem as regiões em estado de calamidade, a superintendente Flúvia Amorim, explica que algumas cidades da Região Norte, que se encontra atualmente no cenário crítico, preocupam as autoridades. São elas: Porangatu, Minaçu, São Miguel do Araguaia, Formoso e o município de Estrela do Norte são os que mais preocupam a SES neste período.
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