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terça-feira, 16, abril 2024
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Secretário municipal de Educação diz que aulas online devem vigorar até 2021

O secretário também falou sobre a criação de vagas e construção de CMEIs. De acordo com ele, não adianta construir CMEIs no final do mandato, mas sim colocar vagas a disposição da comunidade ao longo do governo.

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Em entrevista ao Jornal Bandeirantes na manhã desta segunda-feira (19), o secretário municipal de Educação de Goiânia, Marcelo Ferreira da Costa, falou sobre a situação da educação pública na capital atualmente. De acordo com ele, o ambiente virtual deve vigorar até o surgimento de uma vacina. Além disso, ele afirma que os pais estão sendo consultados e ressalta que a situação na rede pública é diferente da particular.

Recentemente, escolas particulares entraram na Justiça buscando o retorno das aulas presenciais. Instituições de ensino infantil conseguiram por meio do Centro de Operações Emergenciais (COE) o retorno presencial a partir desta segunda-feira. Marcelo lembra que não são todas as crianças que irão retornar ao mesmo tempo, e as aulas online ainda devem vigorar até o surgimento de uma vacina.

“Não sei se as escolas particulares tem falado isso com os pais, mas essa volta de 30% significa que uma sala que tem 20 alunos, apenas seis retornarão, as outras 12 estarão em casa”, pontua. “Estamos consultando os pais para ver como isso se coloca, porque a educação privada pode abrir uma escola, outra pode optar por não abrir, tanto que na decisão do COE está dizendo que é opcional”, comenta o secretário.

Candidatos tem focado em vagas nos CMEIs

Durante sabatina e discussão sobre os principais pontos de melhorias para Goiânia, os candidatos a prefeito tem enfatizado a criação de vagas em CMEIs, assim como a construção de novos prédios para o ensino infantil municipal. Entretanto, o secretário explica que não adianta construir CMEIs no final do mandato, mas sim colocar vagas a disposição da comunidade ao longo do governo.

“Essa demanda é flutuante, a cada seis meses as crianças são elegíveis para ir aos CMEIs. Quem nasce em janeiro, no segundo semestre já vem com pedido, quem nasce em julho, em janeiro também vem com pedido de entrada”, explica. Marcelo acredita que o “grande negócio do planejamento é conseguir ir colocando as vagas e retirando as crianças, não deixando que elas esperem muito tempo nas filas”. Além disso, o secretário diz que o importante não é a promessa da construção de tantos CMEIs, “mas o compromisso da disponibilização de vagas o tempo todo, garantindo que as crianças não fiquem na fila”, sublinha.

“É uma procura por parte da população e cidades grandes historicamente acabam tendo que oferecer uma quantidade grande de vagas por conta dos nascimentos das crianças”, comenta. “Essa é uma pauta recorrente por conta das eleições. Quando chega nessas época, as pessoas acabam se lembrando, infelizmente, que nós temos que fazer investimento”, critica Marcelo.

“Me preocupa enquanto gestor e professor, porque na verdade esse processo tem que ser feito ao longo do governo”, diz. “Historicamente no passado de Goiânia, você tem a construção de CMEIs no final dos mandatos e não a disponibilidade de vagas no decorrer”, completa o secretário.

Fila de espera atualmente

De acordo com o secretário, cerca de quatro mil crianças estão na fila de espera atualmente. A meta, segundo ele, é chegar a menos de mil crianças na fila até o final do ano.  “A gente chama de limite tolerável, na verdade você tem esse quantitativo de crianças na fila mas coloca por meio de 900 vagas, 700 vagas, você vai tirando as crianças da fila e outras vão chegando”.

Confira a entrevista completa com Marcelo Ferreira da Costa, secretário municipal de Educação de Goiânia:


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